FILOGENIA E MECANISMOS DA PATOGÊNESE DE SARS-COV-2: ESTUDO SISTEMÁTICO
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/632Palavras-chave:
COVID-19, Filogenia, Genoma, Marcadores de gravidade, PatogeniaResumo
Introdução: O SARS-CoV-2 é um membro da família dos coronavírus; eles são vírus de RNA de fita única, geneticamente diversos, que evoluem e sofrem mutações rapidamente, comumente infectando humanos. Objetivos: Devido ao surto atual de coronavírus, o presente estudo teve como objetivo realizar uma ampla revisão da evolução do vírus, bem como dos mecanismos que levaram ao desenvolvimento do SARS-CoV-2. Material e métodos: Para esta pesquisa, 469 estudos foram inicialmente selecionados e submetidos à análise de elegibilidade; desses estudos, 164 foram selecionados para uma avaliação mais criteriosa e, ao final desse processo, foram escolhidos 52 estudos para serem discutidos, seguindo as diretrizes do PRISMA para revisões sistemáticas. Resultados: Estudos recentes demonstraram que o genoma SARS-CoV-2 e o vírus RaTG13 são mais de 90% semelhantes entre si, que indica que o genoma do morcego (Bat-SL-CoVZC45 e Bat-SL-CoVZXC21) e o genoma dos pangolins (pangolin-CoV GD / P1L e pangolin-CoV GD / P2S) compartilham a mesma ancestralidade do genoma humano, portanto, esses animais são considerados responsáveis por espalhar o novo vírus para humanos; isso pode eliminar a teoria de que o SARS-CoV-2 foi um vírus feito em laboratório. Conclusão: A infecção começa quando o vírus se liga ao receptor de células ACE2 e se prolifera para células epiteliais da mucosa nasal e pneumócitos do tipo II, resultando em um aumento da quantidade de citocinas (IL-6, IL-10 e TNF-α) e uma diminuição da quantidade de linfócitos (células T CD4+ e CD8+).
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