O EFEITO DA COVID-19 NA COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR DISSEMINADA (CIVD), UMA REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/623Palavras-chave:
CIVD, Coagulação, COVID-19Resumo
Introdução: O aparecimento da COVID-19 e sua rápida disseminação, levou à Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia, pois a doença atingiu diversos países, afetando milhares de indivíduos. Os pacientes infectados pelo SARS-CoV-2 possuem sintomas variados, sendo desde quadros assintomáticos, até óbitos. A coagulação intravascular disseminada (CIVD) é definida atualmente como uma síndrome adquirida, caracterizada pela ativação difusa da coagulação intravascular, levando a formação e deposição de fibrina na microvasculatura. Diversos estudos já mostram a existência de relatos de coagulopatia relacionada à COVID-19. Objetivo: Identificar e sintetizar informações recentes sobre o impacto da COVID-19 na coagulação intravascular disseminada. Material e métodos: O estudo consiste em uma revisão bibliográfica, de caráter descritivo, fundamentado na análise de 12 artigos indexados nas bases de dados Google Acadêmico e SCIELO, dos quais foram escolhidos 4 de maior relevância ao tema para realizar esta abordagem sobre o impacto da COVID-19 na coagulação intravascular disseminada. Resultados: A COVID-19 está associada a um estado de hipercoagulabilidade e ao surgimento de coagulopatias. O mecanismo de coagulação envolve a interação das células endoteliais, plaquetas e fatores de coagulação, e, em quadros infecciosos severos, ocorre um super estímulo com consumo dos fatores de coagulação, desencadeando a CIVD. Em pacientes com COVID-19, a CIVD está ligada ao aumento das taxas de mortalidade pela doença, tendo estudos que apontam as anormalidades clínicas e laboratoriais na coagulação dos pacientes. Conclusão: Diante disso, sabe-se que os pacientes contaminados pelo COVID-19 têm uma predisposição maior para o desencadeamento da CIVD, já que existe um estímulo maior dos fatores de coagulação. Ademais, é necessário intensificar os estudos acerca do assunto, pois trata-se de uma associação patológica recente e ainda não está clara a relação dos processos moleculares referentes a sua causa.
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