PERFIL CLÍNICO/COMPORTAMENTAL DA ANEMIA FALCIFORME EM CRIANÇAS DE IDADE ESCOLAR
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/622Palavras-chave:
Anemia Falciforme, doença crônica, saúde infantilResumo
Introdução: A Anemia Falciforme é uma patologia majoritária dentro do grupo das hemoglobinopatias. Apresenta-se como uma doença de caráter genético e hereditário, sendo a mais comum no Brasil. Ocorre devido a uma mutação pontual, gerando uma hemoglobina anormal (HbS). Objetivo: Descrever as características da anemia falciforme, e pontuar sua manifestação clínica em crianças de idade escolar. Materiais e Mtétodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica, utilizando as bases de dados: BVS, Scielo e PubMed. Foram utilizados 20 artigos, preferencialmente na língua portuguesa, e o critério de inclusão foram artigos publicados nos últimos 10 anos. Resultados e Discussão: Por apresentar sintomalogia variada, a criança com anemia falciforme apresenta uma série de prejuízos e intercorrências ao longo do desenvolvimento, precisando adaptar-se aos seus efeitos para ter um bom desenvolvimento. Campelo, 2017 evidencia que o quadro clínico da AF começa a aparecer a partir dos seis meses de idade, e as manifestações clínicas dos portadores podem variar de quadros álgicos leves a um potencial risco de vida, devido a vasooclusão secundária à falcização das hemácias. Nuzzo, 2004, evidencia que o teste mais utilizado para o diagnóstico da Anemia Falciforme é a eletroforese da hemoglobina. O Ministério da Saúde explicita que em recém-nascidos com hemoglobinopatias, os testes de triagem só encontrarão traços da hemoglobina variante. O perfil hemoglobínico característico, é obtido somente após o sexto mês de vida. Ressalta-se a importância da repetição dos exames até o final do primeiro ano de vida. A porcentagem de mortalidade entre crianças menores de 5 anos com anemia falciforme é cerca de 25% a 30%, e a maioria das mortes são advindas de infecções fatais. Conclusão: A partir do estudo destaca-se a importância de um diagnóstico precoce e a adesão a diferentes intervenções terapêuticas, podendo assim reduzir o impacto negativo sobre a qualidade de vida da criança.
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