TRICOTILOMANIA E TRANSTORNO DE ESCORIAÇÃO: UMA PERSPECTIVA PSIQUIÁTRICA
Palavras-chave:
cabelo, pele, transtorno, tricotilomania, transtorno de escoriaçãoResumo
Introdução: As interações entre pele e mente são divididas em duas formas de abordagem: a primeira envolve as reações emocionais às alterações dermatológicas (imaginárias ou reais), e a segunda envolve os efeitos das emoções na pele. Apesar de a Tricotilomania e o Transtorno de Escoriação serem descritos como diferentes patologias, a literatura tem encontrado dados que sugerem a possibilidade de serem apenas diferentes apresentações de uma mesma doença. Objetivo: o objetivo do presente artigo é realizar uma revisão bibliográfica sobre as características clínicas, diagnósticos, tratamentos, incidência e fatores relacionados aos objetos de estudo. Material e métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica simples, com base em artigos publicados entre 1991 e 2019 indexados nas bases de dados MEDLINE (Pubmed) e Scielo. Foram utilizados os descritores: “tricotilomania”, “transtorno de escoriação” bem como seus correspondentes na língua inglesa: “trichotilomania” e “skin picking”. Além disso, foi utilizada a 5º edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). Resultados: A pesquisa nessas áreas é limitada, mas atualmente aponta-se a terapia cognitivo-comportamental (TCC) como sendo o tratamento mais eficaz. Alguns medicamentos podem ser combinados com a terapia a fim de maximizar o efeito do tratamento, porém a ausência da interação terapêutica minimiza o sucesso dos resultados. Conclusão: A Tricotilomania e o Transtorno de Escoriação são transtornos que possuem um arsenal terapêutico pequeno e por esse motivo, o tratamento analítico-comportamental pode se tornar o método mais promissor, como demonstraram os achados. Porém, mais pesquisas a esse respeito são importantes para determinar o real valor da intervenção analítico-comportamental nesses casos.
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