INCIDÊNCIA DE DOENÇAS INFECCIOSAS EM PACIENTES DIABÉTICOS DESCOMPENSADOS
Palavras-chave:
Candidíase, Diabetes Descompensada, Imunodeprimidos, Infecções UrinariasResumo
Introdução: A maioria dos pacientes diagnosticados com Diabetes Mellitus Tipo I ou II já possuíram algum tipo de infecção ginecológica ou urinária. Por conta da descompensação da enfermidade, principalmente causada pela não adesão aos tratamentos, os níveis séricos de glicemia se alteram com frequência, essa mudança causa um descontrole da homeostase do corpo, o enfraquecendo e permitindo que doenças oportunas tais como infecções se proliferem. O paciente acometido de mais uma patologia busca os tratamentos do Sistema Único de Saúde, ocupando mais uma vaga e ajudando assim a superlotar o sistema de saúde brasileiro. Objetivo: Esse estudo visa descobrir qual a incidência de candidíase e infecções no trato urinário de pacientes portadores de DM que não aderem as recomendações médicas. O objetivo tem como finalidade propor uma solução para esse problema, fazendo assim com que esses pacientes não superlotem as unidades de saúde de seus municípios, para que todos possam ter acesso rápido e eficaz a esse departamento. Material e métodos: Foi aplicado um questionário nas Unidades Básicas de Saúde em Pelotas em pacientes já diagnosticados com diabetes. Dentro das perguntas feitas, foi abordado a situação da doença, se estava compensada ou não, se já teve candidíase ou infecções urinarias anteriormente, a idade, escolaridade e tipo de DM que o paciente possuía. E de acordo com o prontuário do paciente em questão foi retirado a informação se o paciente aderia ou não ao tratamento sugerido. Resultados: Foram entrevistados 30 pacientes portadores de algum tipo de Diabetes, dentre eles 17 mulheres e 13 homens, de faixa etária entre 18 a 65 anos. Apenas 45% afirmaram já ter tido infecções urinarias ou candidíase depois de serem diagnosticados com DM. Dentre esses, 75% afirmaram não realizar o tratamento adequado. Conclusão: Com o intuito de diminuir o fluxo de pacientes no sistema publico de saúde, concluímos que instruindo, educando, e acompanhando de perto o tratamento de DM do grupo de pessoas discutido nessa pesquisa, eles terão uma vida mais saudável, tendo menos necessidade de utilizar as vagas no SUS, ajudando assim a fluir os atendimentos e a alcançar quem realmente precisa.
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