ÁCIDO FÓLICO: SUAS IMPLICAÇÕES EM GESTANTES E POSSÍVEL RELACIONAMENTO COM A SÍNDROME DE DOWN
Palavras-chave:
Ácido Fólico, Síndrome de Down, Suplementação em gestantesResumo
Introdução: Gestantes que possuem uma mutação na enzima Metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR), a qual é responsável pela metabolização do Ácido Fólico no organismo humano, possuem mais chances de ter crianças portadoras de Síndrome de Down. Pessoas com deficiência no ciclo metabólico desse ácido estão mais sujeitas a erros na divisão celular, o que leva ao nascimento de crianças com aberrações cromossômicas. Como forma de prevenção, se considera a utilização de suplementação de ácido fólico em mulheres no primeiro trimestre da gestação. Objetivo: Essa pesquisa visa mostrar a importância da suplementação de Ácido Fólico na gestação de mulheres brasileiras, não somente pelos motivos já estabelecidos e comprovados pela ciência, como é o exemplo das anomalias neurológicas no feto durante a gestação, mas também relacionar seu uso com a recorrência da trissomia do cromossomo 21, a Síndrome de Down. Material e métodos: Um total de 158 mães fizeram parte desse estudo. Elas foram separadas em dois grupos, 88 mulheres que tiveram seus filhos sem anomalias e não possuíam histórico de abortos e o outro grupo de mães era composto de 70 mulheres em que os bebês nasceram com a Síndrome estudada. Foi analisado os exames séricos desses dois grupos, focando na quantidade de Ácido Fólico existentes e seus valores comparados com os estudos realizados nessa pesquisa. Resultados: A pesquisa constatou que as mães que possuem baixo nível de ácido fólico sérico têm uma probabilidade 9 vezes mais alta de ter filhos com Síndrome de Down. E esse número aumenta em conjunto com a idade, e em pacientes de idade igual ou superior a 35 anos, o risco aumenta em ate cinco a seis vezes. Conclusão: Os resultados mostram que o uso de ácido fólico não deve ser feito apenas com o intuito de prevenir defeitos de fechamento do tubo neural, a qual é a realidade no nosso Sistema Único de Saúde atualmente, mas sim deve ser usado também como prevenção para doenças cromossômicas, sendo como principal a relatada nessa pesquisa, a Sindrome de Down.
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