DESAFIOS DO MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO NA ATENÇÃO A SAÚDE DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/3346Palavras-chave:
ATENÇÃO À SAÚDE, AVALIAÇÃO, UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA, MONITORAMENTOResumo
Introdução: No Brasil a avaliação e o monitoramento em saúde alavancaram em meio a Constituição Federal de 1988, onde as políticas e os direitos da população passaram a ser ampliados. Com o avançar das leis, os sistemas de saúde passaram a ofertar serviços a um maior número de usuários, os setores da assistência foram subdivididos de acordo com os níveis de complexidade, formando a esfera primária, secundária e terciária da atenção à saúde, articulando as necessidades conforme a complexidade dos casos. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo identificar os fatores que geram dificuldades para a realização da avaliação do sistema de saúde na UTI. Material e métodos: A metodologia utilizada foi do tipo revisão bibliográfica. A pesquisa ocorreu por meio a busca nas bases de dados correspondentes a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e SCIELO, entre 05/01 a 18/02 de 2022. Após cruzamento dos achados, obteve-se um total de 628 artigos vinculados ao tema, onde 58 foram relevantes ao propósito, sendo 17 compatíveis ao objeto de estudo e utilizados para a discussão da temática. Após mais de 25 anos da instituição SUS no Brasil, inúmeras são os desafios enfrentados até hoje pelos serviços de saúde, subfinanciamentos e falhas de gestão são considerados pontas genéricas da complexidade do problema. Resultados: Apesar da importância e inúmeros benefícios da avaliação e monitoramento em saúde, existe ainda uma grande carência quando o assunto é avaliação na atenção à saúde na UTI, partindo do pressuposto que esse método é bastante utilizado na análise da atenção primária a saúde, evidenciando a falta nos demais níveis, incluindo a atenção terciária. Conclui-se que mediante a exploração e cruzamento dos dados e descritores não foi encontrado trabalhos que retratem o monitoramento e avaliação da atenção terciaria em específico nas UTI´s, refletindo a grande dificuldade em avaliar a atenção a saúde da esfera terciaria do atendimento. Conclusão: Aponta-se como sugestão a realização efetiva de monitoramento e avaliação em saúde na rede terciária e novas publicações referente a temática, com finalidade de embasar novos estudos e direcionar os profissionais de saúde e gestores governamentais para as necessidades dessa esfera da assistência, possibilitando melhorias impactais na prestação do cuidado.
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