A IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/3339Palavras-chave:
ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE, CONDUTA MÉDICA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA, HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA, MANEJO CLÍNICO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICAResumo
Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica que consiste em níveis elevados e constantes da pressão arterial sanguínea, com pressão sistólica e diastólica acima de 140 e 90 milímetros de mercúrio, respectivamente. A HAS é classificada como condição sensível à Atenção Primária em Saúde (APS), logo os portadores dessa patologia devem ter atenção diferenciada pelas equipes multiprofissionais das Unidades Básicas de Saúde, com o intuito de contribuir na adesão ao tratamento da doença e no desenvolvimento de habilidades para o autocuidado. Objetivo: Compreender a importância do acompanhamento dos pacientes portadores de HAS pelas equipes da Atenção Primária em Saúde. Material e Métodos: Trata-se de estudo descritivo, por meio da revisão bibliográfica, realizada por meio de livros e artigos científicos publicados nos últimos cinco anos disponíveis na plataforma Scientific Electronic Library Online (SciELO) acessíveis na íntegra nas versões em português, espanhol e inglês. Utilizou-se como palavras-chave “hipertensão arterial na atenção primária”. Foram encontrados 130 resultados, dos quais foram selecionadas 18 obras para compor a revisão bibliográfica. Resultado: Os estudos apontam que a HAS atinge cerca de 30% da população adulta brasileira, na qual a maioria não realiza tratamento para o controle e não conhece a gravidade da doença em questão. Nesse contexto, a APS desempenha um importante papel no acompanhamento longitudinal dos casos de HAS, por meio da educação em saúde e da rede de apoio multiprofissional, que oferece plano terapêutico com consultas médicas, aferição dos níveis pressóricos e medicamentos anti-hipertensivos gratuitos. Dessa forma, o sistema público de saúde tem sido desafogado na Atenção Secundária e Terciária em Saúde, evitando internações por doenças relacionadas ou complicações derivadas da HAS, sobretudo no sistema nervoso, renal e cardiovascular, tais como: insuficiência renal, acidente vascular encefálico, cardiopatia valvar, diabetes mellitus, doença cardíaca coronária, fibrilação atrial, cardiomiopatia hipertensiva, síndromes aórticas e infarto agudo do miocárdio. Conclusão: Faz-se necessária a perpetuação do manejo efetivo da APS nos casos de HAS, para que o sistema público sanitário em geral não fique sobrecarregado e a população hipertensa tenha uma melhor qualidade de vida e acesso aos serviços de saúde.
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