PREVENÇÃO E RASTREIO DE NEOPLASIA DE PRÓSTATA NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/3310Palavras-chave:
PREVENÇÃO, NEOPLASIAS DA PRÓSTATA, ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICOResumo
Introdução: O câncer de próstata é a segunda neoplasia com maior mortalidade em homens, depois do câncer de pele. Define-se câncer de próstata como o crescimento e multiplicação anormal e descontrolado das células que formam um tumor que afeta a próstata. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) indica aumento gradativo da incidência e morbimortalidade dessa moléstia relativo ao envelhecimento populacional. Objetivos: Identificar as medidas de prevenção e rastreio do câncer de próstata. Material e métodos: Utilizou-se como método o levantamento bibliográfico nas Plataformas SciELO e Biblioteca Virtual em Saúde e como material onze artigos científicos referentes ao período de 2008 a 2022 que embasam o tema “Câncer de próstata”. Resultados: Os fatores de risco são: higiene íntima inadequada, infecção por HIV e HPV, tabagismo, alcoolismo, pouca exposição ao sol, histórico familiar, idade maior que 55 anos, sobrepeso e obesidade e etnia (homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer). A adesão à prática de comportamentos salutares constitui a base da prevenção, com destaque para a adoção de dieta nutricional com restrição de gordura insaturada, rica em vegetais, fibras, peixes, Vitamina E e Selênio. O rastreamento é fundamentado na combinação do Antígeno Prostático Específico (PSA) e o exame de toque retal na população alvo, com confirmação através de biópsia. Sua adoção é controversa no rastreamento, apontando uma baixa redução na mortalidade e elevados índices a danos à saúde do homem, porém são essenciais na investigação e diagnóstico das neoplasias prostáticas. Contudo diretrizes nacionais recomendam o rastreio anualmente vinculada a uma decisão conjunta (entre médico e paciente) acerca dos benefícios e riscos dessa medida. Conclusão: As estratégias de prevenção consistem nas mudanças de hábitos de vida e as medidas de rastreio integram a dosagem do PSA e o toque retal em indivíduos na população alvo sem sinais e sintomas indicativos da doença.
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