IMPACTO DA PANDEMIA NA CIRURGIA PLÁSTICA REPARADORA: O QUE A PANDEMIA NOS DEIXOU

Autores

  • Camila de Melo Cesarino Matias
  • Leticia Viana Rubens Couto Alves
  • Maria Eduarda Cunha Andrade
  • Vanessa Costa da Silva
  • Rafaela Medeiros Moreira Melo

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/3278

Palavras-chave:

CIRURGIAS, MASTECTOMIA, PANDEMIA, PRÓTESE, DATASUS

Resumo

Introdução: O câncer de mama é o câncer mais prevalente em mulheres no Brasil e no mundo, também é a principal causa de morte por câncer no país em pessoas desse sexo. Em 2019,  estimavam-se 2,3 milhões de casos novos para 2020, o que representava 24,5% dos casos novos por câncer em mulheres. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo, analisar o impacto da pandemia de COVID 19 sobre a incidência de cirurgias plásticas reparadoras, visto que o procedimento é essencial para a recuperação da auto-estima e bem estar de mulheres submetidas a mastectomias . Material e métodos: A fonte de pesquisa para a coleta de dados foi realizada através da Plataforma do Departamento de Informática do SUS, Scielo e Pubmed, no período compreendido entre abril de 2016 a abril de 2020, dando ênfase  em mulheres que foram diagnosticadas com câncer de mama e necessitaram fazer mastectomia total com linfadenectomia axilar, comparando- as no mesmo período ao número de cirurgias com cirurgias reparadoras com próteses mamárias Resultados: No período de abril de 2016 a abril de 2020, foram realizadas  em todo o país 41.727 mastectomias com linfadenectomias para tratamento oncológico, no mesmo período avaliado o número total de cirurgias plásticas reparadoras foi de 14.981, revelando que cerca de 35% das pacientes submetidas a mastectomias radicais não realiza cirurgia reconstrutiva logo após a mastectomia. No mês de abril de 2016 foram realizadas 856 mastectomias radicais com linfadenectomia em oncologia, já em abril de 2020 (período de pandemia), o número de mastectomias caíram para 825. Quanto a cirurgias plásticas reparadoras com implante de prótese em abril de 2016 eram realizadas 276 cirurgias já   em março de 2020 este número caiu para 217 cirurgias sofrendo uma redução de 15% com relação ao mesmo período em 2016. Conclusão: Apesar da apreensão sobre a disseminação do COVID 19, ter seu respaldo justificado, nos questionamos se manter estas mulheres sem tratamento adequado seria a opção mais segura, visto as consequências a longo prazo.

Publicado

2022-03-16

Como Citar

Matias, C. de M. C. ., Alves, L. V. R. C. ., Andrade, M. E. C. ., Silva, V. C. da ., & Melo, R. M. M. . (2022). IMPACTO DA PANDEMIA NA CIRURGIA PLÁSTICA REPARADORA: O QUE A PANDEMIA NOS DEIXOU. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(4), 331. https://doi.org/10.51161/rems/3278

Edição

Seção

I Congresso Brasileiro de Saúde Pública On-line: Uma abordagem Multiprofissional

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