A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO EM COMPLICAÇÃO GRAVÍDICA: PRÉ-ECLÂMPSIA

Resumo

Introdução: A gestação é um processo fisiológico e natural da mulher, durante essa fase, a mulher apresenta uma série de modificações físicas e psíquicas, onde uma das complicações em decorrência da gravidez ou parto são as síndromes hipertensivas. De acordo com a classificação a pré-eclâmpsia afeta cerca de 5-8% de todas as gestações, progride rapidamente, caracterizada por aumento tensional da pressão arterial. Objetivo: Descrever a assistência de enfermagem prestada a portadora de pré-eclâmpsia. Material e métodos: O presente estudo tratar-se de uma revisão de literatura, com abordagem quantitativa, a coleta de dados secundários foram em artigos da área da saúde como temáticas relacionadas à urgência e emergência obstétrica no SciELO e  contemplam com as estatísticas vitais no departamento de informática do sus (Data SUS) no ano de 2011, referente a descrição da síndromes hipertensivas. Resultados: Diante dos dados coletados de acordo com (DATASUS), no período de 2011 as síndromes hipertensivas foram a causa de óbitos, representando 20% das causas de óbitos maternos, e 56% destes ocorreram no período gestacional. Com isso os resultados evidenciaram a assistência de enfermagem prestada dividida em quatro categorias: categoria 1 com  a padronização  da  técnica  de mensuração da PA característica mais preocupante foi a falta de precisão da descida do mercúrio na aferição da PA; categoria 2 treinamentos com simulação para atuação frente a quadros de pré-eclâmpsia no  atendimento na sala de parto; categoria 3 início do protocolo de sulfato de magnésio e categoria 4 instrumentos para a padronização da assistência e qualidade da gestante. Conclusão: Desse modo, mulheres com pré-eclâmpsia exigem cuidados de enfermagem específicos, onde o enfermeiro é o primeiro profissional a ter contato com a gestante em emergência obstétrica. Portanto, é essencial que a assistência de enfermagem seja pautada em evidências científicas atualizadas, junto a coleta de dados detalhada, o exame físico criterioso e atento aos valores pressóricos e a outros sinais de pré-eclâmpsia como na detecção precoce dos casos, a coleta e o acompanhamento dos exames laboratoriais pertinentes e principalmente a proteinúria de 24h, a educação continuada e ao estímulo no seguimento das consultas de pré-natal com avaliação fetal.