ESTRATÉGIAS PARA PREVENÇÃO E CONTROLE DA OBESIDADE INFANTIL NAS CIDADES BRASILEIRAS
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/3044Palavras-chave:
OBESIDADE, OBESIDADE INFANTIL, PROMOÇÃO DA SAÚDE, EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL, AMBIENTES SAUDÁVEISResumo
Introdução: O contexto da obesidade infantil no Brasil e no mundo é desafiador. A magnitude dessa situação é preocupante: uma em cada três crianças de 5 a 9 anos possui excesso de peso, 17,1% dos adolescentes estão com sobrepeso, e 8,4% possuem obesidade. Aproximadamente 150 milhões de crianças e adolescentes em idade escolar estavam com obesidade em 2019 no mundo, e a previsão é de que esta população alcance 250 milhões em 2030. Objetivo: Mapear e descrever as estratégias/intervenções locais de prevenção e controle da obesidade infantil já realizadas no território brasileiro, com foco no ambiente escolar, publicadas nos últimos cinco anos. Material e métodos: Foi adotada uma adaptação da revisão de escopo nas principais bases de dados. Devido à natureza do documento, a revisão cobriu os cinco últimos anos de publicação científica. Para a identificação dos estudos relevantes, foram consultados os bancos de dados de periódicos da PubMed, Scopus, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Web of Science. Essas bases de dados foram selecionadas por serem abrangentes, tendo ampla cobertura das publicações na área da saúde. Resultados: Na fase de identificação, foram levantadas 2.966 publicações. Em seguida, na triagem, 260 publicações foram eliminadas por aparecer em duplicidade, restando, assim, 2.706 artigos para leitura dos títulos e resumos. Seguindo os critérios de exclusão preestabelecidos, foram eliminados 2.666 artigos. Foram, com isso, lidos na íntegra 40 artigos, dos quais 34 foram eliminados, de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, permanecendo seis para a síntese final da revisão. A maioria das intervenções analisadas se concentraram em ações educativas e modificações no ambiente (estímulo a atividade física). As ações educativas tiveram interface na promoção da alimentação saudável, se concentravam mais na redução do consumo de bebidas açucaradas e biscoitos e no aumento do consumo de frutas, verduras, legumes e feijão, com ênfase em conteúdos ofertados em formato de aula. Conclusão: Os resultados encontrados destacam a necessidade de inserir os responsáveis, professores(as), a direção das escolas e profissionais de saúde nas intervenções no ambiente escolar, com foco na promoção da alimentação saudável e na prática de atividade física.
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