IMPORTÂNCIA DA PERCEPÇÃO FAMILIAR VERSUS DETECÇÃO PRECOCE DA PERDA AUDITIVA EM IDOSOS NO AMBULATÓRIO DA UNIG (CRECE), ITAPERUNA-RJ

Resumo

Introdução: A longevidade ergue-se com uma nova perspectiva do envelhecimento, necessita-se desconstruir preconceitos que permeiam os idosos e podem excluí-los de seu círculo social, como a presbiacusia, caracterizada como uma perda progressiva neurossensorial e bilateral da audição associada ao envelhecimento; relacionada aos idosos por desencadear degeneração progressiva das estruturas cocleares e das vias auditivas centrais, iniciando em frequências elevadas e progredindo gradualmente para frequências médias e baixas. É crucial a transmissão de conhecimento para os idosos e familiares, pois auxiliam na percepção precoce da sua condição auditiva, logo, intervenção minorando danos psicossociais, proporcionando uma melhor qualidade de vida. Objetivos: Realizar triagem dos idosos pela percepção familiar relacionada a sua perda auditiva, no ambulatório de otorrinolaringologia, comparando se existe relação entre a percepção da família com os achados da audiometria. Além de orientar as famílias sobre a perda auditiva para saberem lidar com o idoso nessa condição e quando houver a presbiacusia, indicar o tratamento através de aparelho de amplificação sonora. Material e métodos: A pesquisa científica contemplou-se com artigos científicos da plataforma ScIELO, Google acadêmico e fontes secundárias. Para análise de dados, os familiares de idosos que frequentam o CRECE em Itaperuna-RJ, foram submetidos a avaliação inicial através do questionário confeccionado pelos autores – Percepção da família em relação a perda auditiva do idoso, totalizando dez perguntas aos familiares, optando por apenas uma alternativa, sim equivale a 1 ponto ou não a 0 pontos, totalizando um escore de dez pontos. Após resposta positiva do familiar, o idoso é encaminhado ao otorrinolaringologista, realizando-se anamnese, otoscopia, audiometria tonal e vocal e impedanciometria. Critérios de inclusão: idade 60 anos ou superior, pacientes do CRECE; exclusão: idade inferior a 60 anos, já acompanhados por otorrinolaringologista, que não tolerem realizar audiometria ou não aceitem assinar o TCLE. Resultados: Ainda em execução, os resultados preliminares, comparando-se o escore do questionário e a audiometria, nota-se que os familiares percebem a presbiacusia, embora o idoso não note, cuja perda auditiva é confirmada na audiometria. Conclusão: A presbiacusia gera inúmeras consequências negativas, sendo essencial, a conscientização dos idosos e familiares, detectando-se precocemente e restaurando a qualidade de vida do idoso.