A PRÁTICA DA AUTOMEDICAÇÃO POR IDOSOS: REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA.

Autores

  • Rafaela Marcal Dobri
  • Jaqueline Pereira Lima
  • Lorena Melo Moura Silva
  • Mariana Delfino Rodrigues
  • Vitória Nathaly Espindula de Morais

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/2887

Palavras-chave:

AUTOMEDICAÇÃO, IDOSOS, INDISCRIMINADO, IRRESPONSÁVEL, RISCOS

Resumo

Introdução: A automedicação tornou-se um hábito comum ao longo das gerações, tornando-se um problema de saúde pública mundial. Suas consequências, quando relacionadas à parcela idosa da população, mostram-se muito mais significativas e têm se agravado progressivamente devido, principalmente, à desinformação, utilização indiscriminada de remédios sem prescrição ou acompanhamento médico, facilidade de aquisição de medicamentos,  dentre outros fatores.  A partir desse cenário, é imperioso que os principais riscos subsequentes a essa prática sejam elencados e analisados, a fim de mitigá-los, melhorando, assim, a qualidade de vida do público alvo. Objetivo: Analisar os riscos acarretados pela automedicação na população idosa. Material e métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, cujas plataformas de busca foram Scielo, Google Acadêmico, Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) e Science, com o uso dos seguintes descritores “idosos e automedicação”, “riscos da automedicação em idosos”. A partir disso, foram selecionados 25 artigos com o uso dos seguintes critérios: publicação entre os anos 2017 e 2021 e conteúdo que melhor se adequa ao tema abordado. Resultados: De acordo com os artigos analisados, observou-se que um dos principais riscos da automedicação em idosos é o comprometimento significativo de órgãos vitais como rins e fígado, devido aos seus imprescindíveis papéis no metabolismo e excreção dos medicamentos. A partir disso, não raramente, ocorre a famigerada intoxicação medicamentosa, que prejudica a saúde e a qualidade de vida desses indivíduos.  Ademais, foi possível destacar outros importantes riscos associados: Interferência no tratamento de outras patologias, devido às interações medicamentosas indiscriminadamente realizadas; Consequente baixa absorção de substâncias essenciais como cálcio e ferro, subsidiando patologias como, por exemplo, a anemia. Conclusão: Após a análise das informações levantadas, conclui-se que a prática prolongada da automedicação na população idosa reflete-se em consequências que aumentam morbidade, mortalidade e comprometem a qualidade de vida desses indivíduos. Além disso, os riscos e consequências supracitadas ainda se associam ao natural processo de “bioenvelhecimento” presente nessa faixa etária, o que subsidia a necessidade emergente de mudar tal conjuntura.

Publicado

2021-12-20

Como Citar

Dobri, R. M. ., Lima, J. P. ., Silva, L. M. M. ., Rodrigues, M. D. ., & Morais, V. N. E. de . (2021). A PRÁTICA DA AUTOMEDICAÇÃO POR IDOSOS: REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(4), 127. https://doi.org/10.51161/rems/2887

Edição

Seção

I Congresso Brasileiro de Saúde Pública On-line: Uma abordagem Multiprofissional

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