ALTERAÇÕES NAS PAPILAS GUSTATIVAS EM IDOSOS
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2863Palavras-chave:
IDOSOS, OLFATO, PALADAR, PAPILAS GUSTATIVASResumo
Introdução: Nas últimas décadas, tornou-se evidente que o segmento populacional que mais cresce no Brasil é composto por pessoas com mais de 60 anos. Paralelamente, houve uma evolução da promoção da saúde e maior conscientização em relação aos cuidados com a boca e os dentes nesta fase da vida. Objetivo: Ressaltar os principais fatores fisiológicos e não fisiológicos responsáveis por alterar as papilas gustativas durante o envelhecimento. Material e métodos: foi realizada uma pesquisa bibliográfica analítica para reunião de informações contemplando artigos nacionais e internacionais, em português e inglês compilados na íntegra nas bases de dados: Scielo (Scientific Electronic Library Online) e BVSMS (Biblioteca Virtual em Saúde) utilizando os descritores “paladar”, “envelhecimento”, “idoso”. Resultados: O envelhecimento é responsável por alterar estruturas e funções do corpo humano como a capacidade mastigatória, fluxo salivar e estímulos sensoriais. O processo de senescência compromete a identificação do cheiro e sabor dos alimentos, e fatores como o uso de fármacos, álcool, tabaco e próteses dentárias podem intensificar essas alterações. Com o avanço da idade, os corpúsculos gustativos presentes nas papilas da língua vão sofrendo um decréscimo significativo, e os principais sabores (doce, salgado, amargo, azedo e umami) vão se tornando menos intensos, comprometendo os hábitos alimentares do idoso. O envelhecimento é um processo irreversível e natural. Dessa forma, compreender as mudanças na função sensorial dos idosos é de extrema importância. As membranas responsáveis por recobrir o nariz tornam-se finas e secas e os nervos olfativos e neurônios receptores acabam se deteriorando. Nesse sentido, a detecção de odores sutis vai se tornando difícil entre os idosos. Além disso, foi visto que alcoolismo, tabagismo, uso de fármacos e próteses dentárias fazem com que os indivíduos idosos estejam suscetíveis à perda da sensibilidade gustativa. Em decorrência disso, a nutrição também é acometida e os efeitos nos pacientes idosos podem ocorrer de maneira mais proeminente. Conclusão: É necessário compreender as alterações que ocorrem na função gustativa durante o envelhecimento e detectá-las a fim de contribuir para uma melhor qualidade de vida dos idosos.
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