INFECÇÃO POR ACINETOBACTER BAUMANNII EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2851Palavras-chave:
ACINETOABCTER BAUMANNII, UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA, HOSPITALResumo
Introdução: Acinetoabcter baumannii é uma bactéria gram negativa pertencente à família Moraxellaceae, responsável por 10-20% das infecções hospitalares em unidades de terapia intensiva, devido sua alta resistência a antibióticos e esterilização. É transmitida através do contato da equipe médica com os pacientes, uma vez que se encontra na pele da maioria dos profissionais de saúde podendo sobreviver até um mês em superfícies secas. São bactérias multirresistentes e oportunistas que colonizam facilmente pacientes traqueostomizados e imunocomprometidos que possuem uma longa estadia em unidades de terapia intensiva. Tendo como consequência deste invasor oportunista a infecção do trato respiratório causando dispnéia, pirexia e angina. Associado a estes sintomas pode alcançar a corrente sanguínea causando a infecção do sistema circulatório, levando à sepse do paciente, incluindo pirexia alta e persistente, hipotensão arterial, náuseas e vertigem. O aumento da frequência de IRAS associadas a A. baumannii e o rápido desenvolvimento de resistência destes microrganismos têm se tornado um problema grave de saúde pública. Objetivo: O objetivo deste estudo é apresentar uma revisão a respeito da contaminhação por Acinetoabcter Baumannii. Material e Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada através de descritores em ciências da saúde: Acinetoabcter baumannii; Unidade de Terapia Intensiva; Hospital. Foram consultados estudos nas bases de dados Pubmed e SciELO, publicados entre 2018 e 2021. De 16 resultados, foram selecionadas 2 pesquisas que se encaixaram na proposta deste estudo. Resultados: Foram encontrados dois artigos específicos sobre o tema, sendo consenso entre eles que a principal forma de contaminação por A. baumannii ocorre através do contato com pacientes contaminados, sendo a via de transmissão primária as mãos dos profissionais da saúde do convívio hospitalar das UTIs. Fatores de risco para colonização ou infecção incluem também tempo prolongado de internação hospitalar, recebimento de ventilação mecânica, exposição a agentes antimicrobianos e procedimentos invasivos. Conclusão: A troca de EPIs realizada a cada visita ao leito, incluindo ainda a esterilização das mãos e do ambiente em que o paciente se encontra, é uma forma de impedimento do principal modo de transmissão, acarretando a diminuição e até mesmo a eliminação por completo da A.Baumannii nas UTIs.
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