A EFICÁCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA TERAPÊUTICA E REABILITAÇÃO DE PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2835Palavras-chave:
ATIVIDADE FÍSICA, CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE, DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICAResumo
Introdução: A Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) é uma condição conhecida por levar a um quadro de claudicação intermitente (CI) dos músculos dos membros inferiores (MMII) após caminhada, situação que é amenizada por um curto intervalo de repouso. A causa da DAOP é o estreitamento das artérias que irrigam os membros acometidos pela formação de placas ateroscleróticas que reduzem o seu diâmetro. Dessa forma, diminuindo o fluxo sanguíneo e consequentemente ocasionado isquemia crônica da musculatura dos MMII caracterizando os episódios de CI. Os quadros de CI podem levar a limitações funcionais em pacientes com a doença avançada, aumentando o risco cardiovascular. Objetivos: Evidenciar a adoção de atividade física, de preferência supervisionada, para melhora da qualidade de vida e um resultado assertivo na terapêutica e reabilitação de indivíduos com DAOP. Material e métodos: Para escrita desse trabalho foram usados sete artigos contidos nas seguintes bases de dados: Scielo, Pubmed, Cochrane Library. Os Descritores em Ciência da Saúde utilizados nas buscas dos artigos foram, “doença arterial”, ‘doença arterial oclusiva” e “atividade física”. Resultados: Sendo uma patologia incapacitante quando em estágios avançados, deve-se considerar além do tratamento farmacológico a terapêutica não medicamentosa, como as intervenções de condicionamentos baseadas em atividade física, com predileção inspecionada, de diferentes graus. Embasado em evidências científicas, o exercício físico anaeróbio proporciona aumento de resistência da musculatura, por conseguinte, uma elevação do desempenho do paciente claudicante na atividade física e aumenta a distância percorrida no Teste de Caminhada de 6 Minutos, teste útil para quantificar a limitação e acompanhar a evolução desses pacientes, que mensura a distância percorrida em 6 minutos de caminhada. Conclusão: Portanto, é de suma importância a introdução da atividade física aeróbica, entre elas, caminhada, corrida e natação, de 3 a 5 vezes na semana, sobretudo supervisionada, na terapêutica e na reabilitação do paciente portador de DAOP. Essa intervenção mostrou melhora na qualidade de vida, diminuição da dor por isquemia e risco cardiovascular. Sendo, então de grande benefício para esse perfil de paciente e de baixo custo, que pode ser implementada nas Unidades Básicas de Saúde, melhorando a saúde desses pacientes.
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