RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UMA INTERVENÇÃO NO GRUPO OPERATIVO DO CAPS AD III DO MUNICÍPIO DE QUIXERAMOBIM/CE
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2796Palavras-chave:
CÂNCER, PRÓSTATA, EDUCAÇÃO EM SAÚDEResumo
Introdução: o presente relato de experiência aconteceu no grupo terapêutico operativo do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas (CAPS AD III - Alpendre) do município de Quixeramobim/CE. Os encontros do grupo ocorrem semanalmente às segundas-feiras, no período da manhã, e são mediados pela equipe profissional da instituição. A intervenção em pauta foi idealizada e executada pelos profissionais residentes, uma enfermeira, um assistente social e uma psicóloga. Objetivo: objetivou-se implementar ações de educação em saúde sobre a campanha “Novembro Azul” em alusão ao combate ao Câncer de Próstata, fomentando a conscientização sobre a importância da prevenção e tratamento desta patologia, a qual acomete e ceifa a vida de milhões de brasileiros ao longo dos anos. Material e métodos: os momentos de intervenção ocorreram ao longo do mês de novembro de 2021, onde a temática foi abordada e discutida através de palestras, rodas de conversa e dinâmicas, sendo utilizados como materiais de apoio um notebook e um projetor de imagens. Resultados: o grupo operativo é constituído em sua maioria por homens de meia idade entre 40 a 50 anos, as vezes participam também mulheres, adolescentes e idosos. O público do grupo é caracterizado por sujeitos que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas, que vivem em situação de vulnerabilidade social, muitos em situação de rua, com baixa renda, alguns analfabetos e/ou semianalfabetos, com escasso ou nulo acesso ao conhecimento e às políticas públicas, justificando-se a necessidade da intervenção, pois segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA, 2020), a incidência desta neoplasia aumenta em homens acima dos 40 anos de idade e só no ano de 2020 foram estimados quase 66 mil novos casos de câncer de próstata no Brasil, sendo o câncer mais incidente entre homens. Conclusão: concluiu-se com a intervenção que é necessário investir-se mais em políticas públicas de saúde de prevenção ao câncer de próstata, além de promover mais espaços de educação em saúde sobre a temática em discussão, fomentando assim a promoção em saúde e uma maior qualidade de vida aos sujeitos vulneráveis, além de ampliar as práticas de educação permanente aos profissionais de saúde.
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