PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE SÍFILIS GESTACIONAL NO MUNICÍPIO DE CACOAL ENTRE 2016 E 2020
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2762Palavras-chave:
GESTANTE, PRÉ-NATAL, EPIDEMIOLOGIA, IST'SResumo
Introdução: A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum, com várias formas de apresentações clínicas e com diferentes estágios. Quando não diagnosticada e tratada precocemente, pode acarretar agravos para a gestante e o feto. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo identificar as características do perfil epidemiológico das gestantes acometidas por sífilis no município de Cacoal entre 2016 e 2020. Material e Métodos: Pesquisa documental descritiva, retrospectiva e quantitativa, onde a amostra inicial constitui-se de 95 gestantes que foram registradas no banco de dados do SINAN com diagnóstico de Sífilis Gestacional. Os dados coletados foram distribuídos e apresentados por meio de estatística através de tabelas e/ou gráficos elaborados após a análise. O estudo está de acordo com a Resolução do CONEP nº 466/2012 e foi desenvolvida a partir da aprovação junto ao CEP sob o parecer 5.060.962. Resultados: Como resultado da pesquisa identificou-se que o ano com maior índice de notificação foi em 2020 totalizando 26% dos casos, a predominância do diagnóstico se deteve no primeiro trimestre gestacional com 53%, em relação a idade houve uma variação entre 14 e 41 anos de idade, com idade média de 23 anos e maior acometimento na população jovem, de 21 a 30 anos de idade compreendendo 45% da amostra, 33% possuem ensino médio completo e apenas 2% possuem ensino superior completo. Em relação a classificação clínica, 76% dos casos foram diagnosticados como sífilis terciária, o teste rápido foi realizado em 84% das gestantes e o VDRL em 94%, em ambos com taxa de resultado reagente predominante, sem ocorrência de não realização concomitante dos testes, observou-se que a titulação 8 de VDRL/RPR foi preponderante totalizando 18% dos casos pesquisados. Conclusão: Conclui-se que o aumento do número de casos, a predominância na população jovem com ensino médio completo, o diagnóstico de 47% dos casos no segundo e terceiro trimestre, a prevalência de diagnósticos na fase terciária e o teste rápido não ter sido realizado em todas as gestantes, embora preconize o Ministério da Saúde, evidenciam a necessidade de melhorias na efetividade do pré-natal e traçar estratégias para a prevenção, promoção e conscientização em saúde.
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