A MENINGITE MENINGOCÓCICA ACOMETIDA NO PÚBLICO PEDIÁTRICO E A VACINA COMO MÉTODO DE PREVENÇÃO.

Autores

  • Laiz do Carmo Souza
  • Thais Rocha de Assumpção
  • Kevilyn Maria Sarges Moreira
  • Ana Vitoria Tavares Cavalcante
  • Alexsander Medeiros Pantoja

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/2745

Palavras-chave:

MENINGITE MENINGOCÓCICA, PEDIATRIA

Resumo

Introdução: A meningite é uma infecção grave nas meninges causada principalmente por vírus ou bactérias, ou também por parasitas e fungos. Na inflamação por bactérias temos a meningite meningocócica que embora seja rara, é considerada uma das formas mais graves de meningite causada por bactérias, e de elevada incidência em pediatria. Em bebês e em crianças mais velhas essa infecção ocorre frequentemente pelo contato com secreções respiratórias contendo a bactéria causadora da meningite. No Brasil, o SUS faz a disponibilização de vacinas em sua rede, sendo a principal prevenção contra essa bactéria. Objetivo: Verificar a incidência da meningite meningocócica na pediatria e a importância da vacinação. Métodos: Trata-se de um estudo em caráter de revisão integrativa, onde foram utilizados artigos científicos, que tiveram como fonte de pesquisa as bases de dados Pubmed, Scielo, LILACS e Cochrane. Os critérios de inclusão foram artigos do período de 2017 a 2021, relatando a ocorrência de meningite meningocócica em crianças. Os critérios de exclusão foram, artigos inferiores a 2017 e artigos que abordavam a meningite meningocócica sem incidência na pediatria. Resultado: Conforme as buscas, conclui-se que o agente etiológico da meningite meningocócica (MM) é uma bactéria Gram negativa, a Neisseria meningitidis, mais conhecida como meningococo. Sendo encontrado em cerca de 10% na mucosa da nasofaringe em crianças saudáveis e dispersada através de gotículas da saliva em portadores da doença ou por aqueles que são assintomáticos. É uma doença com um tratamento adequado e aproximadamente 10% dos indivíduos acometidos acabam vindo a óbito em países desenvolvidos, já em países em desenvolvimento essa porcentagem é ainda maior chegando a 50%. No Brasil, entre os que sobrevivem, a taxa fica em torno de 20%, alguns acabam desenvolvendo problemas cerebrais e nervosos como incapacidade intelectual, convulsões e perdas auditivas. Foram desenvolvidas 3 tipos de vacinas, a Meningocócica C, Meningocócica ACYW, Meningocócica B, que tem gerado resultados favoráveis e consequentemente diminuição da incidência da doença. Conclusão: Diante dos fatos, a vacinação continua sendo a melhor opção para a prevenção da meningite meningocócica, evitando o desenvolvimento da infecção bacteriana.

Publicado

2021-12-13

Como Citar

Souza, L. do C. ., Assumpção, T. R. de ., Moreira, K. M. S. ., Cavalcante, A. V. T. ., & Pantoja, A. M. . (2021). A MENINGITE MENINGOCÓCICA ACOMETIDA NO PÚBLICO PEDIÁTRICO E A VACINA COMO MÉTODO DE PREVENÇÃO. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(4), 120. https://doi.org/10.51161/rems/2745

Edição

Seção

I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line

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