MALFORMAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DURANTE A NEURULAÇÃO: ESPINHA BÍFIDA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2719Palavras-chave:
ESPINHA BÍFIDA, FATORES DE RISCO, MEDULA, NEURULAÇÃOResumo
Introdução: Durante a neurulação, processo de formação do tubo neural que se inicia na terceira semana do desenvolvimento embrionário e finaliza na quarta semana, pode ocorrer o fechamento incompleto do tubo neural, causadas por diversos fatores, resultando em uma patologia congênita chamada de espinha bífida. Objetivos: Analisar os parâmetros e fatores associados à malformação do tubo neural; descrever as características da espinha bífida e como se dá o diagnóstico; apresentar intervenções que possam evitar ou corrigir a patologia. Material e métodos: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica descritiva feita através de bibliotecas virtuais, onde foram selecionados quatro artigos e dois livros acadêmicos. Resultados: Sendo a patologia congênita de caráter crônico, que ocorre nas primeiras semanas do desenvolvimento embrionário, decorrente do fechamento incompleto do tubo neural que envolve tecidos sobrejacentes a medula óssea, arco vertebral, músculos dorsais e pele, tanto que a espinha bífida pode ocorrer em qualquer eixo da medula, sendo mais comum na região lombossacral. Em mais de 50% dos casos, as malformações podem ser detectadas durante o pré-natal. As causas da patologia ainda são desconhecidas, porém podem ser induzidas por fatores genéticos, ambientais e teratogênicos como por exemplo o tabagismo, álcool, hormônios, fármacos e drogas ilícitas; porém o fator mais importante para a causa é a carência de ácido fólico durante a gestação, sendo que muitos casos poderiam ser evitados apenas pela ingestão diária de ácido fólico. O parto cesáreo é o mais indicado para evitar complicações ao neonato. Intervenções cirúrgicas como por exemplo a cirurgia fetal e/ou neonatal também podem ser pensados para reduzir os danos significativamente. Conclusão: A espinha bífida é uma doença crônica e congênita que acomete o tubo neural do embrião, podendo ser sua principal causa a carência de ácido fólico durante a gestação, porém, outros fatores como o tabagismo, fármacos e outros fatores teratogênicos podem contribuir para o desenvolvimento da doença; para correção o feto pode passar por cirurgias antes e/ou após o nascimento, esse que deve ser de parto cesário.
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