A METAPLASIA ÓSSEA ENDOMETRIAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2718Palavras-chave:
HISTOPATOLOGIA, METAPLASIA ÓSSEA ENDOMETRIAL, SISTEMA REPRODUTOR FEMININOResumo
Introdução: A metaplasia óssea endometrial (MOE) é uma condição clínica rara, caracterizada pela presença de tecido ósseo no endométrio. Esta destaca-se como uma patologia de baixa incidência, onde há poucos casos descritos na literatura, mas que são de grande importância serem bem analisados, aumentando a eficácia do prognóstico e manejo da MOE, quando relatada. O seu diagnóstico se dá por meio do processo de histeroscopia e biópsia do material presente no endométrio, possibilitando a análise histopatológica, seguida de sugestão de tratamento pelo médico assistente. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo realizar uma revisão de literatura acerca dos artigos científicos disponibilizados sobre a histopatologia da MOE, sua incidência e procedimentos nos casos relatados. Material e métodos: Foram realizadas buscas e análises de artigos disponibilizados na base de dados Scielo durante o mês de outubro e novembro de 2021, utilizando o seguinte descritor: “Metaplasia óssea endometrial”, priorizando as publicações do tipo artigo, no idioma português e que tivessem sido publicados entre os anos de 2010 e 2021. Os dados extraídos foram utilizados de forma descritiva para observar, contar e descrever sobre a MOE. Resultados: Diante da revisão dos artigos pré-selecionados para o estudo, nota-se que a disponibilidade de material sobre tal temática é escassa, o que condiz com a rara ocorrência do quadro clínico nos pacientes. Nos casos relatados na literatura sobre MOE, pacientes que apresentam este quadro clínico quando submetidas à exames de imagem para o diagnóstico presuntivo apresentam focos de calcificação em sítio endometrial, que, quando realizados estudos histopatológicos através de biópsia do material para a confirmação, são reveladas placas de tecido ósseo permeando o tecido do endométrio. Este quadro é mais frequente em pacientes com infecções recorrentes, alterações menstruais, dor pélvica crônica e antecedentes de abortamento e infertilidade, onde a realização do tratamento da mesma deve ser seguida por sugestão médica. Conclusão: Com o avanço dos estudos na patologia de MOE, o prognóstico e manejo desta podem tornar-se cada vez mais eficientes para com os casos relatados, contribuindo para o avanço no conhecimento da área e também na qualidade de vida dos pacientes afetados.
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