AS FRAGILIDADES DO ENSINO DE GÊNERO E SEXUALIDADE NA FORMAÇÃO ACADÊMICA DE ENFERMAGEM
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2661Palavras-chave:
CUIDADOS DE ENFERMAGEM, DIVERSIDADE DE GÊNERO, INTEGRALIDADE EM SAÚDE, SEXUALIDADEResumo
Introdução: A assistência de enfermagem exige uma formação capaz de compreender às especificidades dos pacientes. O tema gênero e sexualidade são explorados de forma insuficiente na formação acadêmica, onde, a falta de conhecimento tende a fragilizar a prática assistencial. Objetivo: Identificar os desafios do ensino de gênero e sexualidade durante a graduação de enfermagem, bem como, os seus impactos na formação acadêmica. Método: Revisão integrativa da literatura, do tipo descritiva e com abordagem qualitativa, realizada entre os meses de agosto a outubro de 2021, através do cruzamento dos descritores: Cuidados de enfermagem; Diversidade de gênero; Integralidade em saúde; e Sexualidade com o operador booleano AND. Os critérios de inclusão foram: artigos na íntegra, em língua portuguesa, publicados nos últimos 5 anos e disponíveis na Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Scientific Electronic Library On-line e Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica. Foram excluídos do estudo: literatura cinzenta, artigos duplicados e que não apresentavam disponibilidade gratuita. Após a busca foram encontrados 61 manuscritos, onde por meio dos critérios de inclusão e exclusão elencou-se 24 para a realização de leitura dos resumos. Concluída a etapa de pré-análise, a amostra final foi firmada em 13 artigos para leitura na íntegra e elaboração dos resultados. Resultados: A escassez de discussões acerca do tema, dentro do contexto de saúde e durante a graduação em enfermagem, se deve a grades curriculares desatualizadas, que não incluem, ainda, na formação profissional do enfermeiro(a) disciplinas que tratem do cuidado sobre gênero e sexualidade, revelando que a falta de capacitação profissional sobre o tema impede que estes estejam aptos para um atendimento integral no campo da diversidade sexual e de gênero, podendo causar prejuízo a curto e longo prazo nos processos biopsicossociais das pessoas assistidas. Conclusão: Dado o exposto, é importante o debate sobre as questões sexuais e de gênero, podendo ser produzido, na graduação, por meio do tripé: ensino, pesquisa e extensão. Tal conhecimento, produzido a luz da ciência, poderá garantir assistência eficaz, produzida em uma academia que reconhece questões intrínsecas ao tema e acompanha o processo de reciclagem do conhecimento.
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