DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM MAIS FREQUENTES EM PACIENTES VÍTIMAS DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2624Palavras-chave:
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL, DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM, UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVAResumo
Introdução: No Brasil, uma das principais razões de admissão na unidade de terapia intensiva (UTI) geral é o acidente vascular cerebral (AVC), que é uma deficiência neurológica focal ou global, de início súbito, e que pode ocorrer de duas formas: hemorrágico e isquêmico. A assistência de enfermagem baseia-se na interpretação do problema de saúde do paciente através da identificação dos diagnósticos de enfermagem (DE), considerados o julgamento clínico do enfermeiro sobre as respostas humanas reais ou potenciais apresentados por indivíduos, famílias e comunidades a problemas de saúde ou processos de vida. Objetivo: Identificar e apresentar a produção científica nacional sobre os DE mais frequentes em pacientes com AVC na UTI. Materiais e Métodos: Scoping review, cuja questão norteadora foi: “Quais as evidências disponíveis sobre DE à pacientes vítimas de AVC internados em UTI?”. A coleta de dados realizou-se nos meses de janeiro e fevereiro de 2021, por meio dos descritores controlados: processos de enfermagem, cuidados de enfermagem, acidente vascular cerebral e unidades de terapia intensiva, e, o descritor não-controlado: “sistematização”, nas bases de dados Pubmed/MEDLINE, LILACS, Web of Science, Scopus e CINAHL. Resultados: Obteve-se seis artigos, sobre eles: um foi publicado em 2010, dois em 2015, um foi publicado em 2016, um em 2019 e um em 2020. Os DE encontrados foram: “ansiedade”; “comunicação verbal prejudicada”; “controle ineficaz do regime terapêutico”; “dentição prejudicada”; “desobstrução ineficaz das vias áreas”; “incontinência urinária de esforço”; “incontinência urinária de urgência”; “incontinência urinária funcional”; “incontinência urinária por transbordamento”; “incontinência urinária reflexa”; “integridade da pele prejudicada”; “integridade tissular prejudicada”; “mobilidade física prejudicada”; “mucosa oral prejudicada”; “padrão de sono perturbado”; “padrão respiratório ineficaz”; “risco de aspiração”; “risco de infecção”; “risco de perfusão tissular cardíaca diminuída”; “risco de perfusão tissular cerebral ineficaz” e “risco de quedas”. Conclusão: A necessidade de atendimento intra-hospitalar pós AVC exige um planejamento de cuidados por parte dos enfermeiros, que deverão identificar os DE desse paciente, determinar quais as metas e intervenções necessárias para que haja boa recuperação e colocar em prática o plano de cuidados traçado.
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