DEPRESSÃO PÓS-PARTO: BUSCANDO A PREVENÇÃO DE UM GRAVE PROBLEMA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2622Palavras-chave:
AGENTES ANTIDEPRESSIVOS, ENFERMAGEM, PRÉ-NATAL, PREVENÇÃO, TRANSTORNOS PUERPERAISResumo
Introdução: Nos últimos anos houve uma série de estudos que visaram prevenir a ocorrência de depressão pós-parto com mulheres que foram identificadas em risco durante a gravidez. Para tal, houve uma mudança do foco literário, do aspecto estritamente sobre os sintomas e tratamento da depressão pós-parto ou ansiedade durante a gravidez, para o de identificar os fatores de risco para essa enfermidade e assim obter um conhecimento crescente sobre a vulnerabilidade biológica, para mudança de humor após o parto. Essa grave doença pode ser descrita como uma condição de tristeza constante que acomete mulheres no período pós-parto, podendo ser prejudicial tanto à mãe quanto à própria criança. Objetivo: identificar a etiologia e os fatores de risco para a depressão pós-parto, visando apontar estratégias farmacológicas, aliadas aos cuidados do enfermeiro durante as intervenções realizadas no pré-natal e na prevenção do aparecimento de problemas de humor em mulheres no período pós-parto. Metodologia: a abordagem metodológica utilizada foi a revisão integrativa. As bases de dados foram a Scielo – Scientific Eletronic Library Online, Pubmed – National Library of Medicine e Medline – Medical Literature Analysis and Retrievel System Online. Do total de publicações encontradas e revisadas, entre os anos de 2005 até julho de 2021, foram selecionados de acordo com os critérios de inclusão, oito (08) artigos para construir a pesquisa. Resultados: os resultados evidenciaram que nos últimos anos houve uma série de estudos que visavam prevenir a ocorrência de depressão pós-parto e um crescente aumento de pesquisas com as tentativas de prevenir essa enfermidade, utilizando estratégias farmacológicas aliadas às intervenções de enfermagem realizadas no pré-natal, que podem detectar precocemente e minimizar os riscos de depressão pós-parto. Desse modo, favorecendo o bem-estar da gestante, da criança que vai nascer e da própria família, como também, contribuindo para a prevenção dessa doença, ou evitando o agravamento dos sintomas durante o período pós-parto. Conclusão: sugere-se que seja feita a utilização dos cuidados e do diagnóstico de enfermagem com o objetivo de direcionar as ações e estratégias farmacológicas, quando necessárias, ou intervenções realizadas no período pré-natal, com isso, contribuindo na prevenção dos possíveis problemas no período pós-parto.
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