TROMBOFILIA PLACENTÁRIA
UM ESTUDO DE REVISÃO SOBRE A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO PRÉ NATAL
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2596Palavras-chave:
TROMBOFILIA PLACENTÁRIA, PRÉ-NATAL DE BAIXO E ALTO RISCO, CUIDADO DE ENFERMAGEM A GESTANTE DE ALTO RISCOResumo
Introdução: A trombofilia placentária se inclui nos fatores de risco para a gestante, é caracterizada por eventos trombóticos venosos, condição em que o sangue coagula mais facilmente que o normal, levando a formação de coágulo nas veias ou artérias que obstrui os vasos sanguíneos, interrompendo a oxigenação da mãe para o feto através do cordão umbilical. Segundo o Ministério da Saúde , as indicações para averiguações a ocorrência passada ou recente de qualquer evento trombótico são: aborto recorrente, óbito fetal, pré-eclâmpsia, eclampsia, descolamento prematuro de placenta e restrição de crescimento fetal grave, além de história familiar, a identificação dos mesmos e seu tratamento podem mudar o resultado da gestação e a qualidade de vida da mulher em idades mais avançadas. Objetivo: Evidenciar as condutas de enfermagem na investigação de trombofilia placentária. Material e métodos: Baseia-se em uma revisão bibliográfica utilizando as bases de dados LILACS, SciELO e BVS no período de 2011 a 2021. Resultados: O enfermeiro é essencial para o trabalho em saúde, sendo de sua competência a assistência de enfermagem em seus diferentes campos de atuação com destreza, atuando nas ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação. Reconhecendo a diferença entre gestação de baixo e alto risco, pois assumem comportamento de educadores promovendo saberes para a autonomia e a preparação da gesta e de seus familiares para a experiência da gestação do parto e puerpério. O rastreio da trombofilia deve ser feito em todas as gestantes na consulta de pré-natal, sendo a anamnese realizada pelo Enfermeiro indispensável, uma vez que existe ligação entre o histórico familiar e o desenvolvimento de eventos trombóticos na gestação. Conclusão: Conclui-se que quando o enfermeiro tem conhecimento sobre a Trombose Placentária, faz com que se torne apto a atuar no acolhimento, identificação, condutas e assistência às gestantes com esta condição. Podendo serem evitados ainda no pré-natal, casos de óbito fetal, pois percebe-se que há um despreparo profissional ou falta de atenção direcionada para a presente temática aqui abordada. O processo de enfermagem é indispensável para um bom atendimento na assistência, pois seu principal objetivo, além de alcançar um bom prognóstico, é também a prevenção.
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