O ENFERMEIRO E A IDENTIFICAÇÃO DOS SINAIS E SINTOMAS DE DEPRESSÃO PÓS-PARTO: REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2593Palavras-chave:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM, ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAUDE, DEPRESSÃO PUERPERAL, PUERPÉRIOResumo
Introdução: Sabe-se que a gestação é a fase em que a mulher passa por transições, ocorrendo alterações hormonais devido ao desenvolvimento do feto, provocando efeitos físicos e psíquicos. A depressão puerperal se destaca entre as depressões em mulheres, sendo considerada um transtorno mental, surgindo a partir da 4ª semana após o parto, podendo se estender por tempo indeterminado, prejudicando assim o binômio mãe e filho. As manifestações clínicas podem surgir de imediato, como por exemplo, insônia, tristeza, exaustão física e psicológica. Embora não exista nenhuma única causa para a Depressão Pós-Parto, ela pode estar vinculada a fatores físicos, qualidade de vida e emocional. Objetivo: Discorrer sobre a atuação do profissional enfermeiro frente a depressão pós-parto. Material e métodos: Baseia-se em uma revisão bibliográfica utilizando as bases de dados LILACS, SciELO e BVS no período de 2010 a 2021. Resultados: A significância do profissional enfermeiro como referência de atendimento frente a detecção da Depressão Pós-Parto , dá-se início nas Unidades Básicas de Saúde, onde o atendimento e o acompanhamento das gestantes no pré-natal e no pós-parto são indispensáveis. No entanto o profissional da saúde encara barreiras para detectar os sinais e sintomas depressivos, por ausência de informação dos instrumentos sistematizados em saúde mental e falta de preparo para manejo e assistência dessas mulheres na Atenção Primária, pois o foco está limitado nos aspectos fisiológicos do desenvolvimento da gravidez e do puerpério, o que impede a realização de um cuidado integral. Conclusão: Conclui-se que, o enfermeiro tem um papel fundamental na detecção precoce da Depressão Pós-Parto, proporcionando um atendimento acolhedor, realizando uma anamnese minuciosa, observando o comportamento entre mãe e filho e às pessoas que a rodeiam, e identificando sinais que possam levar a uma depressão relacionada ao recém-nascido. Este profissional deve estar atento aos possíveis sinais patológicos evidenciados por puérperas, sejam eles físicos ou psíquicos. Ao que se refere a Depressão Pós-Parto, é necessário proporcionar uma assistência qualificada de enfermagem, ressaltando a importância do papel em prevenir, diagnosticar e tratar a doença e seus agravos atuando de forma rápida para neutralizar os danos à relação mãe-bebê.
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