RELAÇÃO ENTRE ABORTOS E PERDAS PRECOCES DA GRAVIDEZ E O COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2578Palavras-chave:
ABORTO, COVID-19, PERDA PRECOCE DA GRAVIDEZResumo
Introdução: O novo Coronavírus, identificado em 2019 se apresenta clinicamente de diversas maneiras, sendo sintomatologia parecida com as formas da gripe, dentre eles hipertermia e acometimento respiratório, há casos assintomáticos e também os que apresentam forma grave da doença, podendo inclusive evoluir a piora do quadro clínico e óbito. Objetivos: Identificar, por meio de revisão bibliográfica de literatura evidências científicas que possam ampliar horizontes quanto a perspectiva sobre abortamentos fetais em mães acometidas pelo SARS-Cov-2. Material e métodos: Para a busca de estudos, foi utilizada a base de dados Portal Regional da Biblioteca Virtual da Saúde. Na seleção dos textos foram aplicados os seguintes critérios de elegibilidade: estudos publicados com linguagem em português e inglês, sendo a linguagem francesa descartada para esse estudo. Resultados: A gestação é um período de desafios e mudanças, sendo também maior a predisposição de acometimento por doenças advindas de vírus. Foram identificadas mulheres que apresentaram aborto e não tiveram em seus exames células de defesa contra o COVID-19. Gestações em mulheres com fatores de risco prévios, como a obesidade, asma e hipertensão arterial se destacam em casos graves da manifestação da SARS-COV-2, necessitando cuidados e atenção redobrados. Tendo em vista o fator deficitário do sistema imunológico nesse período, há maior possibilidade de desenvolvimento da forma grave da doença. Quando o vírus é adquirido na fase inicial gestacional o desfecho desfavorável tende a ser de maior possibilidade, entretanto a transmissão realizada verticalmente é tida como baixo impacto. Há poucos relatos de transmissão vertical e infeção viral placentária por COVID-19 até então. Conclusão: É possível afirmar que gestantes com fatores de risco prévio, tendem a desenvolver a forma grave da doença em seu organismo, podendo assim chegar ao aborto e que, o fato de adquirir SARS-COV-2 no início da gestação aumenta as chances de desfechos desfavoráveis.
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