TRABALHO DO ENFERMEIRO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: POTENCIALIDADES E DESAFIOS A PARTIR DA ATUAÇÃO NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2575Palavras-chave:
APH, CAPACITAÇÃO, ENFERMAGEM, URGÊNCIA E EMERGÊNCIAResumo
Introdução: Entre as modalidades de atendimento em enfermagem no campo da urgência e emergência, existe o Atendimento Pré-Hospitalar Móvel, um trabalho cuja demanda costuma ser alta, além de toda a complexidade envolvida. Serviços como os realizados pelo SAMU, já são caracterizados como uma área de atuação à saúde diferenciada. Isso porque seus profissionais lidam a todo momento, com o imprevisto, o inesperado, não há uma rotina, o que exige um atendimento ágil e eficiente, pois, traz como pressuposto a condição tênue entre a vida e a morte da vítima. Neste contexto, o SAMU acaba apresentando uma dinâmica particular de atendimento, seja direta ou indiretamente com as vítimas relevada em pormenores presentes no dia a dia do trabalho. O enfermeiro nesse serviço, tem sua função marcada pela pluralidade, tendo em vista a crescente demanda de usuários, o que aumenta a necessidade da capacitação, do comprometimento e identificação com o trabalho, mostrando-se dispostos a ser um membro ativo na equipe de APH móvel. Objetivos: Avaliar os desafios e potencialidades no atendimento do enfermeiro que atua em urgência e emergência, como no caso do Atendimento Pré-Hospitalar Móvel – APH. Material e Método: Trata-se de um estudo descritivo de revisão de literatura, quando, após a pesquisa nas bases de dados, levando em conta os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 16 artigos. Resultados: Percebe-se que neste tipo de atendimento exige-se do enfermeiro a habilidade de tomar decisões rápidas, sendo necessário conhecimentos profundos acerca das emergências e a capacidade de raciocinar criticamente na execução de intervenções. Mostra-se que, além da formação inicial, a capacitação constante do profissional é fundamental, principalmente, porque o imprevisível estará, muitas vezes, presente em sua atuação. Conclusão: Conclui-se que o profissional precisa guiar-se por princípios éticos, ter segurança em seu trabalho, superando os conflitos que eventualmente podem surgir, encarar as situações delicadas com tranquilidade, o que se leva a reiterar o quanto a capacitação adequada se faz imprescindível nesse atendimento. Diante de situações de improviso, o enfermeiro deve estar munido do conhecimento técnico-científico adequado para evitar um atendimento equivocado e prejudicial ao trabalho do APH e, principalmente, ao usuário do serviço.
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