PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA: FATORES DE SOBREVIDA ASSOCIADOS AO PROCESSO ASSISTENCIAL

Autores

  • Ana Beliza Clares Nogueira
  • Marilia Gabriela Lobo Bandeira
  • Isabella Andrade De Lima Sales

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/2574

Palavras-chave:

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM, PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA, RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

Resumo

Introdução: A Parada Cardiorrespiratória (PCR) é definida como a súbita ausência da atividade cardíaca e pulmonar, decorrentes de ritmos como fibrilação ventricular (FV), taquicardia ventricular sem pulso (TVSP), atividade elétrica sem pulso (AESP) ou assistolia, que podem ser potencialmente fatais. Os sinais clássicos que acompanham a PCR são perda da consciência devido à diminuição da perfusão cerebral, ausência de pulsos centrais e dos movimentos respiratórios. Ainda são muitas as vítimas fatais por parada cardiorrespiratória no mundo, constituindo um grave problema de saúde pública. Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar os possíveis fatores associados a sobrevida em indivíduos acometidos pela PCR, de acordo com o grau de conhecimento e as dificuldades enfrentadas pela equipe de enfermagem na assistência.  Material e Métodos: Revisão integrativa da literatura, a partir de 09 artigos já publicados, que obedeceram os critérios de inclusão, sobre ocorrência de casos de PCR. Resultados: Ao analisar os estudos, observou-se que a incidência de sobrevida ainda é baixa e que os fatores determinantes sofrem influência direta do tempo- resposta de inicio das manobras de ressuscitação, do fato da parada ser presenciada por alguém com conhecimento e habilidades em suporte básico de vida, do ritmo cardíaco inicial, da desfibrilação precoce e do ambiente em que a vítima se encontra. Quanto a assistência direta, o índice de conhecimento e habilidades frente a PCR, por parte da equipe de enfermagem, são insatisfatórios e as principais dificuldades vivenciadas pela equipe no momento do atendimento a PCR  foram a falta de harmonia no desempenho da função de cada um, a falta de materiais e/ou equipamentos, a falta de familiaridade dos mesmos com o carrinho de emergência e a presença do familiar no cenário da parada, são fatores que também interferem diretamente na qualidade da assistência. Conclusão: Tais resultados apontam para a necessidade de educação popular em reconhecimento e práticas de suporte básico de vida e atualização constante dos profissionais, independente da área de atuação.

Publicado

2021-11-26

Como Citar

Nogueira, A. B. C. ., Bandeira, M. G. L. ., & Sales, I. A. D. L. . (2021). PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA: FATORES DE SOBREVIDA ASSOCIADOS AO PROCESSO ASSISTENCIAL. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(4), 139. https://doi.org/10.51161/rems/2574

Edição

Seção

II Congresso Nacional Multidisciplinar em Enfermagem On-line

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