O ENFERMEIRO PERANTE A DEPRESSÃO PÓS PARTO EM ASSISTÊNCIA BASICA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2572Palavras-chave:
ASSISTÊNCIA MATERNA, PERÍODO PUERPERAL, DEPRESSÃOResumo
Introdução: Dentre inúmeras funções que os enfermeiros podem desenvolver a mais executada está ligada a assistência a obstétrica e pediatria mas muitos cuidados ligada na fase puerperal como a depressão tem deficiência já que é um assunto pouco discutido no meio, pois, o enfermeiro não possui conhecimento técnico suficiente para uma abordagem eficaz fazendo com que haja intervenções a partir de outros profissionais, fragmentando as diretrizes terapêuticas para uma saúde holística da mulher com depressão pós-parto. Objetivo: Analisar na literatura a atuação do enfermeiro perante a assistência a depressão pós parto de mulheres em unidades hospitalares. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura onde se analisou os artigos dos últimos 5 anos na base de dados BVS, nos idiomas português e inglês, com a busca das publicações, nos seguintes descritores, “depressão pós parto”, “cuidados de enfermagem”, “período pós parto”, combinados com o booleano and. Chegando à seleção de 6 artigos que melhor se enquadram no objetivo da pesquisa. Resultados: Na análise dos artigos observou-se a deficiência de capacitação por parte dos profissionais de enfermagem principalmente quando se trata de DPP (Depressão pós-parto). A maioria dos enfermeiros possuem especialização em outras áreas, não voltadas para a saúde da família, em consequência há carência de sensibilização com as puérperas pela ausência de educação continuada, mesmo sendo um profissional atuante na maioria dos centros de tratamento e assistência aos cuidados primários, sua atenção geralmente é ligada a outros momentos do puerpério como a amamentação por exemplo. Conclusão: Evidencia-se a importância do enfermeiro no cuidado puerperal. No entanto, por mas que tenham uma visão holística ainda assim estão destituídos de auxílio por diversos fatores, sendo o principal deles a falta de estrutura na sua formação, pois o enfoque na atenção primária não é voltado para esse momento da mulher, resultando na baixa adesão do profissional, o que demostra que a ampliação e integração de ações de intervenção O uso da TE (Tecnologia Educacional) pelo enfermeiro poderá auxiliar nesse cuidado orientando a gestante desde o início da gestação até ao pós-parto, voltada para essas mulheres trará benefícios a longo prazo.
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