AÇÕES A SEREM DESEMPENHADAS PELO ENFERMEIRO NO PROCESSO DE HIPOTERMIA TERAPÊUTICA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2485Palavras-chave:
CUIDADOS, ENFERMEIRO, HIPOTERMIA TERAPÊUTICA, PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)Resumo
Introdução: A Hipotermia Terapêutica representa um importante avanço no tratamento da encefalopatia anóxica, desencadeada pela Síndrome Pós Parada Cardiorrespiratória, condição ligada à elevada morbimortalidade estabelecida após a reanimação cardíaca. O processo consiste no resfriamento do corpo para atenuar o risco de lesões neurológicas e a formação de coágulos, aumentando as chances de sobrevivência e prevenindo sequelas. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo buscar na literatura qual é o papel do enfermeiro no processo de Hipotermia Terapêutica pós Parada Cardiorespiratória. Material e método: a pesquisa procede-se como uma revisão integrativa de estudos primários, intervencionais, transversais, retrospectivos e analíticos realizados entre os anos de 2009 e 2021, nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Bibliografia Brasileira (Bdenf), Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Revisões Sistemáticas da Colaboração Cochrane e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Resultados: Evidencia-se o conhecimento científico e a expertise no raciocínio clínico, por parte do profissional enfermeiro, que resulte em intervenções diretas de cuidados, bem como apresentação de sinais de alerta elencados nas fases de indução da hipotermia, manutenção e reaquecimento resultando em discussão multiprofissional e melhor direcionamento terapêutico com o intuito de garantir o tratamento da encefalopatia anóxica pós-parada cardíaca. Ao final da discussão dos resultados, é possível evidenciar que este estudo traz contribuições importantes ao descrever o papel do enfermeiro no processo de Hipotermia terapêutica pós pós-parada cardiorrespiratória. Conclusão: Conclui-se que o profissional enfermeiro é qualificado para atuar em cada fase do resfriamento e reaquecimento corporal terapêutico, e sua atuação está diretamente ligada ao êxito do processo da Hipotermia Terapêutica em pacientes pós PCR. Contudo, ainda é um tema que vem sendo discutido na comunidade científica, dado este caráter e a falta de estudos sobre o tema, acredita-se que aprofundar pesquisas permitiriam esclarecer e elaborar minuciosamente quais são as ações a serem desempenhadas pelo profissional enfermeiro no processo de Hipotermia Terapêutica.
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