MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS NO ALÍVIO DA DOR NA CRIANÇA: O ENFERMEIRO COMO PROTAGONISTA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2444Palavras-chave:
DOR, ENFERMAGEM, MANEJO DA DOR, NEONATOLOGIA E PEDIATRIAResumo
Introdução. A dor é considerada o quinto sinal vital, e a avaliação dela pelo enfermeiro no cuidado à criança se torna um desafio por conta da dificuldade ou da falta de vocabulário. Existem escalas de avaliação da dor para neonatos e crianças, como NFCS (Neonatal Facial Coding System), escalas visuais ou com avaliação numérica. As respostas para dor mais comuns são o choro, inquietação, movimentos faciais, mudança de comportamento, alteração dos sinais vitais e até a verbalização, dependendo do grau cognitivo da criança. O enfermeiro que detém o conhecimento reconhece as manifestações da dor e tem habilidades para lidar com ela a fim de evitá-la e reduzi-la. Objetivo. Evidenciar o papel do enfermeiro na utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor em crianças. Material e Métodos. Revisão bibliográfica, utilizando as bases de dados eletrônica Scielo e BVS-Lilacs, usando os descritores: Dor, Enfermagem, Manejo da dor, Neonatologia e Pediatria, entre os anos de 2011 a 2021, em português e inglês, totalizando 19 artigos, sendo descartado 2 duplicados e a partir da leitura foram selecionados 7 que abordavam a temática. Resultados. Para o recém-nascido e lactente, o uso da amamentação, método canguru ou contato pele a pele, gaze umedecida com glicose a 25% e para as crianças na fase pré-escolar e escolar, a orientação e explicação do procedimento antes de realizá-lo, o uso de telas, além de um local calmo, agradável e silencioso somado a presença e acolhimento de um responsável nos procedimentos, caracterizam-se como medidas não farmacológicas para alívio da dor, se mostram benéficas, amenizando a dor e trazendo segurança ao profissional da enfermagem para realizar procedimentos. Observou-se a escassez de estudos sobre a temática. Conclusão. A equipe de enfermagem conhece os métodos não farmacológicos e os coloca em prática sempre que possível, levando em consideração o diagnóstico e estado da criança ou recém-nascido. Além disso, são os profissionais que mais prestam assistência, e é muito importante que saibam e conheçam as escalas para avaliação, os sinais e fáceis de dor, a fim de minimizar e prevenir o sofrimento e construir um vínculo com a criança.
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