IDENTIFICAÇÃO DE PARTÍCULAS DE CORONAVÍRUS EM EQUINOS, ATRAVÉS DE TÉCNICA DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2283Palavras-chave:
CORONAVÍRUS, EQUINO, MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃOResumo
Introdução: O coronavírus equino (ECoV), vírus RNA de fita positiva, é classificado na família Coronaviridae, gênero Betacoronavirus, que juntamente com outros coronavírus são patogênicos para humanos. A infecção pelo ECoV acomete principalmente a mucosa do intestino delgado onde tende a danificar as microvilosidades levando a má absorção, diarreia aquosa e profusa, causando severa enterite. Outros sinais clínicos descritos para a infecção destacam-se febre, anorexia, apatia, depressão, letargia acarretando prejuízos na equinocultura. A rota fecal-oral é considerada a principal fonte de infecção para outros equinos. Objetivo: Detectar a presença de partículas de coronavírus em amostras de fezes ou de fragmentos de intestino delgado de equinos por microscopia eletrônica de transmissão. Material e métodos: No período de 2011 a 2021, aproximadamente 83 amostras de fezes ou fragmentos de intestino delgado de equinos, de casos clínicos foram enviadas ao Laboratório de Microscopia Eletrônica do Instituto Biológico de São Paulo, SP, Brasil, para diagnóstico viral. Os animais com idade variando entre 2 dias a 3 anos, apresentavam sinais clínicos diversos, entre eles, desconforto abdominal, febre, diarreia persistente amarelada ou sanguinolenta e pneumonia. Cerca de 10 animais morreram. As amostras foram processadas para microscopia eletrônica de transmissão utilizando a técnica de contrastação negativa (preparo rápido). Nesta técnica, as amostras são suspensas em tampão fosfato 0,1 M e pH 7,0, colocadas em contato com grades metálicas e contrastadas negativamente com molibdato de amônio a 2%. Resultados: Ao microscópio eletrônico de transmissão, foi visualizado um grande número de partículas com morfologia semelhante à coronavírus, pleomórficas, envelopadas, contendo projeções radiais típicas, em forma de coroa solar, medindo em média, 140 nm de diâmetro em 60 amostras (72,29%). Conclusão: A técnica utilizada foi eficiente para o diagnóstico rápido dos coronavírus equino.
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