INFECÇÃO POR ARBOVÍRUS E A SUA ASSOCIAÇÃO A SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ- REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2224Palavras-chave:
GUILLAIN-BARRÉ, ARBOVÍRUS, EPIDEMIOLOGIA, MEDICINA TROPICALResumo
Introdução: A Síndrome de Guillain-Barré (SGB) é uma condição relacionada a arboviroses, as quais se transmitem por vetores como o mosquito Aedys Aegypti. Desta forma, Zika e Chikungunya, patologias transmitidas do vetor aos seres humanos, ocasionam sintomas agudos que podem envolver o sistema nervoso central, comprometendo atividades autônomas, manifestando parestesia de extremidades distais e paralisia flácida. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 3.409 casos de arboviroses foram notificados apenas na região Norte, o que demonstra a possibilidade do aumento de internações agudas por SGB, de pacientes que residem neste território. Objetivo: Relacionar a infecção de arboviroses com a manifestação de Síndrome de Guillain-Barré no Brasil. Método: Revisão integrativa da literatura com recorte temporal entre os anos de 2015 e 2020, analisando produções por meio das plataformas de pesquisa PubMed, Scielo e Lilacs, utilizando os descritores em saúde (DECS): Zika Vírus Infection, Arbovírus Infections e Guillain-Barre Syndrome, com análise por meio de produção em tabela, com o detalhamento de: título e ano de produção; amostra; principais resultados e conclusão. Resultados: Incluídos 21 artigos, dos quais 10 são produções com resultados conclusivos. Constatou-se que pacientes infectados por arboviroses possuem índices elevados de manifestações agudas de SGB. Em uma produção realizada nas américas com pacientes expostos ao Zika vírus e Chikungunya, notou-se que homens e mulheres evoluíram com distúrbios neurológicos raros ligados a Guillain-Barré em questão de semanas. Segundo a análise de variáveis de contágio por idade e sexo, mulheres entre as idades de 22 a 37 anos possuem uma prevalência de desenvolver SGB. Em diversos estudos foram apontados a demora ao procurar atendimento hospitalar, diagnóstico clínico e a realização de exames, o que elevou a mortalidade dos pacientes. Conclusão: Em vista dos argumentos apresentados, a ativação aguda por SGB possui características de infecção por arbovírus, que apresentam maiores íncides de infestação em territórios brasileiros com clima úmido. A demora ao procurar ajuda hospitalar e a falta de suporte ao diagnóstico dificulta o quadro dos pacientes.
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