RECEPTORES DE TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS SÓLIDOS DIANTE AO VÍRUS SARS-COV-2
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2210Palavras-chave:
COVID-19, TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS, IMUNOSSUPRESSORES, COMPLICAÇÕESResumo
Introdução: Em 2019 houve o primeiro relato na cidade de Wuhan, China, da doença infectocontagiosa COVID-19 (Coronavirus Disease 2019), causada pelo vírus da síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2). Apesar de ter tido abrangência em todos continentes, o estudo sobre o novo coronavírus já era de extrema importância antes mesmo de tornar-se uma pandemia. Estudos atuais mostram como certos grupos de pessoas comportam-se diante os problemas de saúde causados pela COVID-19, incluindo grupo de Receptores de Transplante de Órgãos Sólidos (TOS). Objetivo: Coletar dados referentes aos problemas de saúde gerados pelo SARS-CoV-2 aos TOS, analisando os riscos da doença que esse grupo de pessoas estão expostos. Metodologia: O trabalho utilizou pesquisas bibliográficas, trazendo ferramentas de pesquisas online como: Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (PubMed), Scientific Eletronic Library Online (Scielon). Resultados: Estudos mostram que TOS infectados pela COVID-19, possuem elevada chance de um final com urgência de intubação e morte, independente de variáveis demográficas, como sexo e idade. Por outro lado, verificou-se que os diferentes tipos de órgãos transplantados emergem graus divergentes de complicações. Observa-se que em receptores transplantados hepáticos a taxa de internação é de 77,7%, demonstrando a necessidade de maior comprometimento por parte das equipes de saúde para quaisquer sinais de agravos letais, já pessoas com rins transplantados tendem a maior sucesso de recuperação. Em contrapartida o uso de imunossupressores (medicamento que atua na prevenção de rejeição de transplante) gera deficiência imunológica ao organismo de pessoas com TOS, causando um confronto entre a necessidade de tratamento com imunossupressores e a necessidade de tratamento contra o COVID-19, pois o uso de imunossupressores limita o potencial de resposta imunológica, induzindo ao uso de corticoides ser um método anti-rejeição, causando assim, ameaça de rejeição do órgão transplantado e um maior risco de mortalidade. Conclusão: Com análise dos resultados obtidos verifica-se que receptores de transplante de órgãos sólidos são mais suscetíveis a complicações induzidas por doenças infectocontagiosas, elas apresentam uma fraca resposta imune ao novo coronavírus o que as tornam mais susceptíveis a morte, o diagnóstico precoce é indispensável e a cautela com imunossupressores são essenciais.
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