ESQUISTOSSOMOSE NA SAÚDE PÚBLICA, UMA QUESTÃO DE EDUCAÇÃO SANITÁRIA

Autores

  • Mariana Ferancini De La Cruz
  • Amanda Onofre De Souza

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/2181

Palavras-chave:

CARAMUJO, ESQUISTOSSOMOSE, SANEAMENTO BÁSICO, SAÚDE PÚBLICA

Resumo

Introdução: Conhecida popularmente como barriga d’ agua, a esquistossomose mansônica é uma doença infectocontagiosa parasitaria causada pelo Schistosoma mansoni que apresenta como hospedeiro intermediário caramujos do gênero Biomphalaria e como hospedeiro definitivo o ser humano. A infecção por esquistossomose acomete em geral indivíduos de menor poder aquisitivo, que moram em comunidades carentes sem saneamento básico, agua potável e sem infraestrutura. No Brasil é considerado um problema de saúde pública, sendo a região nordeste a obter a maior taxa de prevalência em todo País e encontrado em regiões tropicais e subtropicais do mundo. Objetivos: O objetivo deste estudo busca realizar um estudo avaliativo epidemiológico a partir de casos notificados da enfermidade na população de algumas localidades, trazer uma visão geral da etiologia e da patogênese da esquistossomose mansônica, seus aspectos patológicos, determinantes de maior importância para seu desenvolvimento e manifestações clínicas. Material e métodos: Para tal, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, utilizando dados bases Scielo (Scientific Eletronic Library Online) e Pubmed (U. S. National Library of Medicine), assim como artigos científicos e livros-textos referente ao tema abordado. Resultados: 1,5 milhão de pessoas vivem em áreas com risco de contrair esquistossomose, de acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil está em situação intermediária entre os 78 países em que a doença permanece endêmica e mostra mais de 60% da população sem acesso a esgotamento sanitário. As áreas endêmicas e focais abrangem 19 Unidades Federadas e compreendem os Estados de Alagoas, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte (faixa litorânea), Paraíba, Sergipe, Espírito Santo e Minas Gerais (predominantemente no Norte e Nordeste do Estado). Conclusão: Diante do exposto, a esquistossomose, atualmente, ainda é um sério problema de saúde pública devido a milhões de pessoas no Brasil contraírem a doença. Com isso, a utilização de ações educativas parte do pressuposto que quanto maior for o conhecimento sobre a doença, maior poderá ser a adesão ao tratamento e menores serão os índices de reinfecção e evolução.

Publicado

2021-10-07

Como Citar

Cruz , M. F. D. L. ., & Souza, A. O. D. (2021). ESQUISTOSSOMOSE NA SAÚDE PÚBLICA, UMA QUESTÃO DE EDUCAÇÃO SANITÁRIA. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(4), 40. https://doi.org/10.51161/rems/2181

Edição

Seção

I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line