DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DA ANÁLISE DE TEXTURA (TPA) DE FORMULAÇÕES SEMISSÓLIDAS CONTENDO O ÓLEO-RESINA DA COPAIFERA RETICULATA DUCKE PARA APLICAÇÃO NO CONTROLE DE BARATAS DOMÉSTICAS (PERIPLANETA AMERICANA)
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2127Palavras-chave:
ÓLEO DE COPAÍBA, FORMULAÇÕES SEMI-SÓLIDAS, ANÁLISE DE TEXTURA (TPA)Resumo
Introdução: Tendo em vista a importância do uso de produtos naturais e buscando solucionar a problemática das infestações de baratas no ambiente doméstico. Objetivo: este trabalho tem como objetivo o desenvolvimento de formulações semissólidas contendo o óleo-resina da Copaifera reticulata Ducke com a finalidade de ação repelente contra baratas domésticas (Periplaneta americana). Materiais e Métodos: Para isso as formulações foram desenvolvidas com o intuito de incorporar o óleo vegetal com base em requisitos técnicos de estabilidade e adesão à superfície. O método de Análise de Textura (TPA) refere-se a compressão de 2 ciclos que correlacionam textura com atributos sensoriais, sendo muito importante para determinar dureza, adesividade, coesividade e compressibilidade das amostras. Usando as concentrações do óleo de (5, 10 e 20% p/p) em um sistema de fase oleosa contendo o óleo resina de copaíba e fase aquosa contendo dispersão polimérica, as formulações foram homogeneizadas por agitação mecânica até total dispersão. As amostras com polímeros HPMC e HEC sem óleo, assim como ambos os géis com a incorporação de óleo foram analisadas com auxílio de um analisador de textura conforme descrito por Jones et al; e colocadas em frascos Becker de 10 ml em altura de 20mm. Na prova analítica uma amostra de policarbonato (10 mm de diâmetro) foi comprimida em dois ciclos com velocidade de 2 mm/s, profundidade de 15 mm e tempo de 15 s entre o final da primeira e o início da segunda compressão. As análises foram realizadas em triplicata na temperatura de 25 ºC. Resultados: A partir dos gráficos, resultantes da força vs. distância e força vs. tempo; a dureza, compressibilidade, coesividade e a adesividade foram calculados. Adotando-se o valor de referência de variação (p<0,5), a maiorias das formulações sem óleo teve coesividade com variância em (p<0,08), a dureza em (p<0,025), e compressibilidade e adesividade (p>0,5). Já com óleo a menor variância foi do HEC em dureza com (p<0,07), compressibilidade em (p<0,5), adesividade em (p<0,3) nas de HPMC e (p<0,3) nas de HEC, e coesividade com quase nenhuma variação em nenhuma formulação. Conclusão: Dessa forma, pode-se dizer que o estudo de TPA teve um resultado satisfatório.
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