A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE HIV COMO FORMA DE PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL DA DOENÇA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2016Palavras-chave:
HIV, DIAGNÓSTICO PRECOCE, TRANSMISSÃO VERTICAL DE DOENÇA INFECCIOSAResumo
Introdução: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida é causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Pode ser transmitido por meio da via sexual, parenteral ou vertical, resultando na supressão da imunidade mediada por células T e contribuindo para o agravo de infecções oportunistas. Como não há tratamento eficiente de combate ao vírus, faz-se imperativo a adoção de medidas com o intuito de mitigar os casos. Objetivo: Descrever e explicitar a importância do diagnóstico precoce do HIV como forma de reduzir os casos de transmissão vertical. Método: Revisão integrativa pelo cruzamento dos descritores “HIV”, “early diagnosis” e “vertical transmission” no PubMed em abril de 2021. Incluídos aqueles com textos completos gratuitos, publicados nos últimos 10 anos, em inglês ou português, e excluídos aqueles não condizentes com o enfoque da pesquisa. Foram adicionados 2 artigos provenientes de uma busca posterior, tendo sido usados 13 artigos no total. Resultados: A prevenção da transmissão vertical é fundamental para a redução da propagação do HIV, bem como da progressão da doença nos recém-nascidos. Isso pode ser feito por meio da terapia antirretroviral e da realização da PCR durante o pré-natal, promovendo um diagnóstico precoce. É primordial que esse teste seja feito nas primeiras semanas de vida, já que crianças que o fazem tardiamente têm maior propensão a desenvolver a doença. Os prematuros e abaixo do peso merecem atenção especial, devido a limitação dos possíveis medicamentos e imaturidade do trato gastrointestinal, que dificultam o tratamento. É evidente a necessidade de ações que visam mitigar a AIDS, ressaltando o papel dos profissionais da saúde como orientadores das mulheres, principalmente as jovens, quanto a importância da utilização de preservativos, reduzindo a incidência de infecções sexualmente transmissíveis. Conclusão: É imprescindível a capacitação dos profissionais de saúde, para que sejam capazes de identificar a infecção logo em seu início, por meio de testes pré e pós-parto, além do acompanhamento da criança. Isso, além da conscientização das mulheres com o perfil de risco de transmissão vertical sobre quais cuidados devem ser adotados. É preciso, também, considerar as características de cada localidade, de forma a adaptar as medidas aos locais que serão implantadas.
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