ASPECTOS INERENTES ÀS DIFICULDADES NA IMPLANTAÇÃO DOS PROTOCOLOS DE SEGURANÇA DO PACIENTE
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1980Palavras-chave:
ADESÃO, SEGURANÇA DO PACIENTE, PROTOCOLO, ENFERMAGEM, DIFICULDADEResumo
Introdução: A segurança do paciente pode ser definida como a ausência ou redução do risco de sofrer danos desnecessários no decorrer da prática assistencial dos cuidados de saúde. Os eventos adversos relacionados à assistência são importantes causas de morbimortalidade no mundo e possuem impacto considerável na área da saúde, gerando prejuízos não somente para o paciente, como também para os profissionais, que sofrem danos éticos e morais, além de prejuízos na interação profissional-paciente. Nesta pespectiva o Brasil, por meio do Ministério da Saúde no ano de 2013, criou o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), com o intuito de promover e apoiar a implementação de iniciativas voltadas à segurança do paciente.Objetivo: Evidenciar as dificuldades apontadas na literatura para adesão aos protocolos de segurança do paciente. Almeja-se que os resultados deste estudo sejam capazes de subsidiar gestores e trabalhadores no planejamento e implantação de estratégias de segurança do paciente, e, consequentemente na prevenção de danos e agravos, oriundos do cuidado à saúde. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura científica, em que se utilizou os descritores em ciências da saúde: Adesão; Segurança do paciente; Protocolo; Enfermagem e Dificuldade, por meio do dos cruzamentos (Adesão AND “Segurança do paciente” AND Protocolo) e também (“Segurança do paciente” AND Enfermagem AND Dificuldade) nas bases de dados LILACS, BDENF e MEDLINE, em que houve ao final a seleção de 27 artigos que responderam ao objetivo deste estudo. Resultados: O estudo evidenciou com maior frequência que dentre as dificuldades para desenvolvimento prático dos protocolos de segurança do paciente, incluem-se a sobrecarga de trabalho, dimensionamento inadequado dos profissionais de enfermagem, falta de materiais e a falta de comunicação, tornando evidente o déficit de promoção de treinamento para os profissionais que rotineiramente tem o potencial de aplicação dos protocolos. Conclusão: Salienta-se a necessidade de fortalecer a educação permanente e continuada, com foco em capacitar as equipes de saúde no desenvolvimento das ações propostas nos protocolos de segurança do paciente, bem como aprimorar o engajamento da gestão com o apoio na implementação dos protocolos nos diversos ambientes de cuidados à saúde.
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