INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS DECORRENTES DO USO DE FITOTERÁPICOS
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1949Palavras-chave:
IDOSOS, INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS, PLANTAS MEDICINAIS, POLIFARMACOTERAPIAResumo
Introdução: Um medicamento fitoterápico é um produto farmacêutico obtido através do processamento de matéria prima vegetal o qual possui ação terapêutica comprovada. Estes medicamentos são usados com frequência, principalmente, pela população idosa, geralmente sem acompanhamento ou orientação, o que pode acarretar problemas, como: Interações medicamentosas, modificação na eficácia e segurança dos fármacos associados, além de danos à saúde. Objetivos: Destacar as principais interações medicamentosas decorrentes do uso de fitoterápicos, principalmente por idosos, e auxiliar para a disseminação de informações acerca da temática. Material e métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica, utilizando como fonte de pesquisa as bases SCIELO e MEDLINE, tendo como descritores: Fitoterápicos, interações medicamentosas e polifarmacoterapia. Foram selecionados 4 artigos publicados em português nos últimos 6 anos. Resultados: A fase senil é a mais vulnerável a sofrer alguma intercorrência no uso de fitoterápicos, devido às modificações fisiológicas desfavoráveis, além da prática da polifarmacoterapia. De acordo com os estudos, os fitoterápicos a base de Ginkgo biloba, Echinacea purpúrea e Ginseng são os mais procurados por este público. O uso de Ginkgo biloba pode potencializar a ação de anticoagulantes, elevando os riscos de hemorragia, anti-inflamatórios não esteroidais, antidepressivos e drogas utilizadas para disfunção erétil, além de afetar as taxas glicêmicas; Danos hepáticos tornam-se frequentes pelo uso continuado da Echinacea purpúrea, e por ser uma planta que estimula o sistema imunológico, não deve ser administrada em conjunto com fármacos imunossupressores; O uso do Ginseng tanto pode aumentar os riscos de reações adversas quando administrado concomitantemente a fármacos antidepressivos inibidores da monoamino oxidase, como pode inibir o seu efeito, o que também pode ocorrer com o uso de analgésicos. Conclusão: Devido à susceptibilidade dos idosos, a aquisição dos medicamentos fitoterápicos deve ser realizada de maneira segura, com orientação de um profissional qualificado, que possa realizar o acompanhamento farmacoterapêutico na tentativa de minimizar os riscos de interações medicamentosas e reações adversas.
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