A UTILIZAÇÃO DA PAPAÍNA NO TRATAMENTO DE LESÕES TECIDUAIS – REVISÃO DE LITERATURA

Autores

  • Marcelo Santos de Lima
  • Janyse Candido Moura
  • Kevylyn Martins Damasceno
  • Vanessa Raquel Pinto De Barros
  • Danise Petronio Feijo
  • Francisco Wellison Coelho Dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/1937

Palavras-chave:

CICATRIZAÇÃO, FITOTERÁPICO, MAMÃO

Resumo

Introdução:  A papaína é uma proteína presente no mamão, que contém enzimas proteolíticas na qual vem sendo bastante utilizada como um método alternativo de tratamento de lesões teciduais, pois  possui propriedades farmacológicas que potencializam a cicatrização de feridas por segunda intenção. Os seus potenciais de debridamento químico, bacteriostático e bactericida vem trazendo eficácia terapêutica no tratamento das lesões, visto que ela  auxilia na remoção de exsudatos inflamatórios, e possui alta eficácia na lise específica dos tecidos mortos. Objetivos: objetivou-se com esse estudo, evidenciar a importância das propriedades terapêuticas da papaína e seus benefícios no processo de cicatrização tecidual. Materiais e Métodos: A metodologia utilizada foi a de revisão integrativa, em que se realizou pesquisas nas bases de dados PubMed, Science direct e Scielo, utilizando descritores de Ciência da Saúde “Cicatrização” “Fitoterápicos” e “Mamão”. Resultados: A papaína é uma proteína  que atua na lise  do tecido desvitalizado,  sendo este um processo importante para cicatrização, uma vez que a presença do tecido necrótico retarda o processo cicatricial. Em sua catalisação da quebra de proteína do tecido desvitalizado, ela facilita a formação de colágeno, que está diretamente ligado à oxidação de resíduos de lisina e hidroxilizina, componentes cruciais para o processo de reparo tecidual. A  utilização de soluções contendo papaína, pode mudar de concentração  e possuem indicações especificas. Em feridas secas ou com tecido de granulação, é indicado a concentração de 2% a 4% de papaína. Quando tem a presença de exsudato purulento e/ou infecções é preconizado a utilização de 4% à 6% do principio ativo. E se houver a existência de tecido necrótico, recomenda-se  a concentração de 10%. Sua ação pode ser inativada reagindo com agentes oxidantes, como, oxigênio, derivados do iodo, ferro, peróxido de hidrogênio e nitrato de prata. Dessa forma, recomenda-se a limpeza das lesões utilizando solução salina. Conclusão: A utilização da papaína é uma ótima alternativa para o tratamento de lesões teciduais, por se tratar de um fitoterápico de baixo custo e elevada acessibilidade. É crucial o medico veterinário ter conhecimento dos componentes bioquímicos dessa proteína, visto que sua associação com algumas substancias, pode comprometer o seu potencial terapêutico.

Publicado

2021-09-06

Como Citar

Lima, M. S. de ., Moura, J. C. ., Damasceno, K. M. ., Barros, V. R. P. D. ., Feijo, D. P. ., & Santos, F. W. C. D. . (2021). A UTILIZAÇÃO DA PAPAÍNA NO TRATAMENTO DE LESÕES TECIDUAIS – REVISÃO DE LITERATURA. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(3), 116. https://doi.org/10.51161/rems/1937

Edição

Seção

I Congresso On-line Nacional de Clínica Veterinária de Pequenos Animais