HIDROCEFALIA CONGÊNITA CANINA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1926Palavras-chave:
CANINO, CONGÊNITA, HIDROCEFALIAResumo
Introdução: A hidrocefalia é uma patologia onde os ventrículos cerebrais estão dilatados e preenchidos com o líquido cefalorraquidiano (LCR) por um desequilíbrio entre a produção e absorção dele. O animal pode apresentar aumento da cabeça, estrabismo divergente, convulsões, alterações comportamentais, letargia, cegueira, reação postural lenta e andar em círculos, porém esses sinais irão depender da pressão intracraniana e da área atingida pelo acúmulo do líquido. O Diagnóstico pode ser feito através de raio-x e ultrassonografia craniana, mas a tomografia computadorizada e ressonância magnética apresentam melhor visualização dos ventrículos. Objetivos: O objetivo principal desta revisão é coletar as principais informações e sinais clínicos apresentados por cães acometidos pela forma congênita da doença. Materiais e métodos: Para a escrita deste resumo foram pesquisados artigos no Google Acadêmico que abordassem a hidrocefalia congênita na forma de revisão de literatura e de relato de caso com animais da espécie canina e filhotes. Resultados: Os animais da espécie canina, de algumas raças pequenas e toys como Chihuahua, Lulu da Pomerânia, Lhasa Apso, Maltês e Bulldog Inglês, são mais susceptíveis a serem acometidos por hidrocefalia congênita, em razão de inflamação ou infecção na fase fetal que podem interromper a drenagem do LCR, sendo eles geralmente são os menores da ninhada. Conclusão: O exame neurológico juntamente com exames de imagem, são de extrema importância para decidir o curso de tratamento da doença, pois pode ser cirúrgico com a colocação de drenos para desviar o LCR para a cavidade abdominal e ser absorvido, ou o paliativo que inclui o uso de glicocorticoides, diuréticos e bloqueadores da anidrase carbônica.
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