HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA EM UM CANINO - RELATO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1923Palavras-chave:
CANINO, CIRURGIA, HÉRNIA DIAFRAGMÁTICAResumo
Introdução: Hérnias diafragmáticas também conhecidas como hérnias pleuroperitoneais ocorrem quando a continuidade do diafragma é interrompida e normalmente são decorridas de traumas. Objetivo: o presente relato tem como objetivo descrever um caso de hérnia diafragmática consequente de atropelamento, uma enfermidade comum na medicina veterinária. Materiais e métodos: Foi atendido um canino, fêmea, castrado, SRD, 2 anos, pesando 7,5 kg. Na anamnese, o tutor relata que o animal havia sido atropelado há dois dias. Durante o exame físico, o animal apresentou hematomas na cavidade abdominal, algia a manipulação, dificuldade respiratória, ausculta cardíaca abafada no lado esquerdo, mucosa levemente pálidas. Foram solicitados exames complementares: radiografia de cavidade abdominal e torácica, ultrassonografia abdominal, hemograma completo, ureia, creatinina, alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase AST e fosfatase alcalina (FA). Resultados: os exames evidenciaram aumento das enzimas hepáticas e rompimento do músculo diafragma. Imediatamente, o animal foi encaminhado para o bloco cirúrgico a fim de corrigir a hérnia diafragmática e reposicionar os órgãos. Após, o paciente foi mantido internado por 2 dias para monitorização dos sintomas. Foi prescrito para tratamento Tramadol® na dose 2mg/kg – BID, por 5 dias, Cerenia® na dose de 1mg/kg – SID, por 5 dias, Agemoxi 250mg® na dose de 18mg/kg – BID, por 8 dias, Meloxinew® na dose de 0,1mg/kg – SID, por 5 dias e Dipirona na dose de 25mg/kg – BID, por 4 dias. Após 10 dias o animal retornou para retirada de pontos sem sinais clínicos aparentes de desconforto. Conclusão: A partir deste relato percebe-se a importância da correção cirúrgica de hérnia diafragmática, bem como o auxílio dos exames complementares para diagnosticar as enfermidades da medicina veterinária, enfatizando-se a importância de um diagnóstico rápido e preciso para salvar o paciente. Conclui-se que é dever dos profissionais agirem de forma rápida e segura, para que esta possa buscar o tratamento a fim de evitar sofrimento aos pacientes.
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