DISTOCIA NA CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS

Autores

  • Larissa Raquel Martins Adami
  • Giovana Alcantara Garcia
  • Daniel De Solza Ramos Angrimani

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/1909

Palavras-chave:

REPRODUÇÃO, GESTAÇÃO, ANIMAIS DOMÉSTICOS

Resumo

Introdução: A distocia é definida como dificuldade para expelir os fetos pelo canal do parto. Esta afecção é mais frequente em cadelas do que em gatas. Normalmente, a distocia pode ocorrer devido origem materna ou fetal e de modo geral, raças de porte pequeno ou braquicefálicas possuem maior predisposição a afecção. Objetivos: Neste contexto, o objetivo deste estudo é revisar as principais causas da distocia em pequenos animais, métodos diagnósticos e terapêutica. Materiais e métodos: Para elaboração da revisão de literatura, foram utilizados trabalhos e artigos científicos retirados do Google Acadêmico dos últimos 6 anos. Resultados: A distocia de origem materna é recorrente principalmente em fêmeas primíparas ou com múltiplos fetos. Dentre as causas primordiais da distocia de origem materna destaca-se a inércia uterina (primária e secundária), estreitamento das vias moles e duras, torção uterina e contrações excessivas sem sucesso. Já a distocia de origem fetal pode ser acarretada por deficiência de corticosteroides adrenais do feto, tamanho do feto, gestação prolongada, ascites, anasarca e hidrocefalia ou alterações na estática fetal. Por se tratar de afecção rotineira na clínica de pequenos animais, o diagnostico ocorre por meio de exames radiográficos ou ultrassonográficos, palpação abdominal e exame digital vaginal. O gluconato de cálcio a 10% é capaz de promover aumento da força uterina. O tratamento divide-se em medicamentoso ou por intervenção cesariana, sendo que os fármacos podem ser administrados caso a fêmea esteja em boas condições clínicas e apresente inércia uterina secundária. Contudo, em situações de falha de estática fetal onde a correção não é possível, ou falha na indução da contração uterina, a cesariana é indicada. Conclusão: O conhecimento da fisiologia e endocrinologia da fêmea e sua gestação é de sua importância para que o diagnóstico e tratamento corretos sejam efetuados, garantindo assim, a sobrevida da mãe e fetos.

Publicado

2021-09-04

Como Citar

Adami, L. R. M. ., Garcia , G. A. ., & Angrimani , D. D. S. R. (2021). DISTOCIA NA CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(3), 90. https://doi.org/10.51161/rems/1909

Edição

Seção

I Congresso On-line Nacional de Clínica Veterinária de Pequenos Animais

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