MELANOMA PALPEBRAL EM CÃES: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1907Palavras-chave:
CONJUNTIVA, HISTOPATOLOGICO, MELANOCITICO, NEOPLASIA OCULARResumo
Introdução: Em cães as neoplasias oculares têm sido relatadas com maior frequência em oftalmologia veterinária. As pálpebras são divididas em superior, inferior e membrana nictitante, e sua função principal é a proteção do bulbo ocular entre outras. Uma neoformação pode ocasionar deformações como consequência e até leões corneais. Assim, podem ser agressivos devido ao seu potencial metastático e comportamento biológico neoplásico. As neoplasias em conjuntiva melanociticas em cães, apesar de pouco comuns, quando diagnosticados podem ser maligno (melanoma) e benigno (melanocitoma), representando 81% e 19 % respectivamente. Algumas raças são mais acometidas como: Labrador Retriever, Golden Retriever, Rottweiler e Cocker Spaniel. O diagnóstico é através do exame oftalmológico completo e exames como o histopatológico, onde é avaliado atipia celular e índice mitótico como diagnóstico diferencial. O tratamento é estritamente cirúrgico, como a exérese. Neste contexto, este estudo tem como objetivo realizar uma revisão sobre os aspectos gerais e histopatológicos sobre melanoma na espécie canina. Materiais e Métodos: Tratou-se de uma pesquisa bibliográfica descritiva a fim de atender os objetivos propostos. Foram analisados leituras de periódicos, revistas, trabalhos e artigos eletrônicos indexados sobre o tema. Resultados: A partir da análise dos estudos, o melanoma tem maior incidência em cães com idade avançada, entre 8 e 10 anos, o local de predileção a superfície bulbar da terceira pálpebra. O melanocitoma pode apresentar em superfície palpebral, bulbar e terceira pálpebra. Dentre os sinais clínicos podem apresentar uveíte, endoftalmite por necrose tumoral e massa visível. Histopalogicamente, o melanoma da conjuntiva, apresentam-se como massas bastantes pigmentadas ou não, por melanócitos (melânicas ou amelânicas) , pendiculadas ou não e/ou ulceradas. Nestas células neoplásicas é possível observar elas infiltrando a derme e tecido subcutâneo, são fusiformes / redondas. Contudo os melanomas malignos podem ter alto índice mitótico, mas já relatado em literatura podem ser amelânicos com baixa atividade mitótica, porém quando malignos podem se apresentar alto poder infiltrativo e invasivo. Conclusão: Tendo em vista a correlação direta entre o potencial metastático e índice mitótico sendo melânico ou amelânico, o uso do histopatológico tem sido uma ferramenta essencial definição do tratamento e sobrevida do paciente.
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