SÍNDROME DILATAÇÃO TORÇÃO VÓLVULO GÁSTRICA EM CANINOS
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1906Palavras-chave:
CÃO, CIRURGIA, EMERGÊNCIA, ESTÔMAGO, TORÇÃOResumo
Introdução A Síndrome Dilatação Torção Vólvulo Gástrica tem caráter agudo grave ou crônica, acometendo principalmente cães de raças grandes com tórax profundo e estreito, podendo ter relação com algum tipo de obstrução funcional ou mecânica das vias de saída do estômago, ocasionando a dilatação da parede desse órgão o que possibilita a torção no próprio eixo. Ainda não se sabe a causa primária para seu surgimento, porém uma série de fatores físicos, alimentares e genéticos influenciam. Objetivos O propósito do presente resumo é reunir as principais informações encontradas na literatura a respeito desse distúrbio. Expondo deste modo seu diagnóstico; tratamento; e acentuar a importância de um atendimento rápido, eficaz e especializado. Material e métodos Esse estudo refere-se à uma revisão bibliográfica da base de dados retirados do Pubvet; Google Acadêmico; e Livros acadêmicos, sendo inclusos relatos de caso e trabalhos de conclusão de curso. Resultados A torção mais comum apresenta-se no sentido horário, podendo chegar de 210° a 360°, que corrobora com a interrupção do funcionamento gastrointestinal. Suas manifestações clínicas exteriorizam-se por meio de dor, dilatação abdominal com som timpânico, vômitos improdutivos, pulso fraco, ansiedade, apatia, fraqueza e arritmia, induzindo rapidamente o animal ao estado de choque, com potencial letal, devido a queda do débito cardíaco, a hipóxia celular e também pela necrose de órgãos como estômago e baço. O diagnóstico é realizado, inicialmente, com o estudo do histórico e dos sinais clínicos com principal destaque para a dilatação do abdômen; seguido de exames radiográficos e também laboratoriais como hemograma, perfil bioquímico e eletrocardiograma. O tratamento inicial consiste em duas etapas: posicionamento de dois acessos venosos nas veias jugulares ou cefálicas, Dexametasona (30mg/Kg), NaCl hipertônico 7,5% (4mL/Kg) de cinco em cinco minutos, Amoxilina (20mg/Kg) e após melhora Ampicilina; e o esvaziamento gástrico. Em seguida, encaminhamento para cirurgia corretiva e esplenectomia (se necessário). Conclusão Fica evidente que essa síndrome pode levar o animal a óbito rapidamente, necessitando de identificação e interpretação precoce dos sinais apresentados; escolha da correção cirúrgica e terapêutica adequada.
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