A LUTA PELA AUTOESTIMA DE MULHERES EM SITUAÇÃO DE APRISIONAMENTO
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1677Palavras-chave:
AUTOESTIMA, ENCARCERAMENTO FEMININO, GÊNERO, MULHERESResumo
Introdução: O estudo se trata de uma revisão bibliográfica sobre a saúde mental de mulheres encarceradas, que para introdução levou-se em consideração que a população carcerária feminina cresceu 567% em 15 anos, e comparando o Brasil com outros países, ele se faz presente como a quarta maior população carcerária feminina do mundo, estando atrás apenas dos Estados Unidos, China e Rússia. A pessoa privada de liberdade no sistema prisional, embora tenha perdido seu direito de ir e vir, ainda conserva seus demais direitos fundamentais, como o direito à saúde. Levando-se em consideração que em 2014 foi instituída a Política Nacional de Atenção Integral a Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP), visando oferecer ações de promoção de saúde e prevenção de agravos no sistema prisional, os serviços de saúde prisionais permanecem deficientes. Objetivos: Dito isto, os objetivos do estudo são de enfatizar a extrema importância de uma análise da autoestima dessas mulheres, enquanto submetidas ao cárcere, visto que se encontram em situação de extrema vulnerabilidade, havendo uma perturbação na sua saúde mental. Bem como, alertar a necessidade de capacitação de psicólogos para lidarem de forma exitosa com essa comunidade. Materiais e Métodos: Logo, após a utilização de materiais e métodos por meio de leituras de artigos. Resultados: foi obtido como resultado que vários fatores interferem na saúde mental das mulheres privadas de liberdade. Tanto variáveis sociodemográficas como a idade, etnia, estado civil, religião e afins, quanto pessoais, como por exemplo o recebimento de visitas intimas e até mesmo fazer ou não atividades físicas. Conclusão: Sendo assim, a conclusão do estudo acentua a evidência na necessidade, por parte das instituições penitenciárias, da contratação de psicólogos capacitados que sejam capazes de propor medidas de saúde e lazer junto de acompanhamento psicológico para que seja proporcionado uma melhor saúde mental para estas mulheres que se encontram em privação de liberdade. Pois a autoestima é um conceito correlacionado com a saúde mental, que além de influenciar no bem-estar, também influencia na capacidade de socialização e na satisfação com a vida.
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