IMPACTOS DO ABANDONO AFETIVO NA INFÂNCIA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1670Palavras-chave:
ABANDONO AFETIVO, ALIENAÇÃO PARENTAL, DESENVOLVIMENTO MENTAL E MORAL DA CRIANÇA, DIREITOS E DEVERES DA FAMÍLIA, RESPONSABILIDADE PARENTALResumo
Introdução: O abandono afetivo é determinado pelo afastamento de uma das progênies, que provoca uma série de impactos psicológicos e sociais prejudiciais ao desenvolvimento da criança ao longo da vida. Na maioria, esse abandono ocorre quando há desconstituição do relacionamento entre os pais. Diante disso, é essencial a busca para discussão e compreensão envolvidas nas consequências geradas pelo abandono e de qual forma podemos garantir a integralidade física e moral desses sujeitos, bem como perceber qual o papel exercido pela família e sociedade para a efetividade de um desenvolvimento saudável. Objetivos: Este trabalho tem como objetivo discutir as possíveis consequências do abandono afetivo para o desenvolvimento infantil. Material e Métodos: A pesquisa foi uma revisão bibliográfica, realizada a partir de artigos disponibilizados nas plataformas do Google acadêmico, Scielo, Portal de Periódicos da CAPES, tendo assim, caráter qualitativo que viabilizou a escolha dos descritores: Os impactos do abandono afetivo no desenvolvimento mental e moral da criança, Fatores que podem gerar o abandono afetivo e Os direitos e deveres da família no processo de desenvolvimento das crianças. Resultados: Como resultado da pesquisa foi possível a identificação da importância do âmbito familiar, responsável pela construção dos vínculos afetivos. A falta desse afeto pode despertar sentimentos de dor e de abandono, gerando assim problemas no desenvolvimento moral e mental da criança, prorrogando-se por toda a vida, pois a participação dos cuidadores é uma parte indispensável na construção do sujeito. Conclusão: Conclui-se, diante da relevância na contemporaneidade dessa discussão, em virtude do avanço das leis sobre o desenvolvimento e proteção das crianças, compreendendo assim as possíveis consequências geradas a partir do abandono afetivo no desenvolvimento mental e moral da criança enquanto sujeito de direitos e deveres na sociedade. Visto que ainda existem poucas pesquisas acadêmicas referentes ao tema, o trabalho propõe discussões e subsídios para atuação de profissionais da área, incentivando acadêmicos e pesquisadores em futuras pesquisas.
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