QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE TOMATE-CEREJA ORGÂNICO COM REVESTIMENTO COMESTÍVEL E ADICIONADO DE ÓLEO ESSENCIAL DE MANJERICÃO
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1628Palavras-chave:
BIODEGRADÁVEL, MICRORGANISMOS, PÓS-COLHEITA, REVESTIMENTO, TOMATE-CEREJAResumo
Introdução: O tomate-cereja é uma hortaliça muito consumida no Brasil, estando presente diariamente na alimentação das pessoas. No entanto é um produto altamente perecível após a colheita, dada a fragilidade dos seus tecidos e pela intensa atividade metabólica, demandando inúmeros esforços na sua conservação. Por isso, novas tecnologias vêm sendo desenvolvidas com o objetivo de aumentar a vida útil destes produtos hortícolas, a exemplo dos revestimentos comestíveis, que atuam como uma barreira contra as adversidades externas e que podem ainda atuar como barreira a microrganismos, pois são carreadores de compostos antimicrobianos como os óleos essenciais que ao serem adicionados desempenham funções de redução da proliferação microbiana. O uso de óleos essenciais vem ganhando importância por apresentarem componentes naturais, evitando-se o uso de aditivos sintéticos. Objetivo: O objetivo desta pesquisa foi de aplicar revestimento comestível à base de amido adicionado de óleo essencial de manjericão na conservação pós-colheita do tomate-cereja orgânico. Material e métodos: Os tomates cereja orgânico foram encaminhados para o laboratório e sanitizados. Inicialmente elaborou-se o revestimento comestível adicionado de 3% de amido, água destilada e glicerol sob aquecimento até a formação de um liquido viscoso. Em seguida adicionou-se ao revestimento diferentes porcentagens de óleo essencial de manjericão, sendo T1 (0% controle), T2 (0,5%), T3 (1,0%), T4 (1,5%) e T5 (2,0%). Para as análises microbiológicas considerou-se seis tratamentos (T0, T1, T2, T3, T4 e T5), três diluições, sendo 10-1 10-2 e 10-3, duas repetições e 4 tempos de análises (0, 4, 8 e 12 dias), onde determinou-se Unidade Formadoras de Colônias (UFC/g) de aeróbios mesofilos e fungos filamentosos e Número Mais Provável (NMP) de coliformes totais e coliformes termotolerantes. Conclusão: O óleo essencial de manjericão com concentração de 1% (T3), adicionado ao revestimento se mostrou mais eficiente para inibir o crescimento dos microrganismos aeróbios mesófilos, fungos filamentosos, coliformes totais e termotolerantes e consequentemente atuar na qualidade higiênica sanitária dos tomates cereja revestidos, visando garantir a saúde dos consumidores, buscando a comercialização de produtos mais seguros.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O conteúdo desta revista foi migrado para https://editoraintegrar.com.br